Amélie – Sabe a garota do copo de água?
Pintor – Sei.
Amélie – Se ela parece distante, talvez seja porque está pensando em alguém.
Pintor – Em alguém do quadro?
Amélie – Não, um garoto com quem cruzou em algum lugar e sentiu que eram parecidos.
Pintor – Em outros termos, ela prefere imaginar uma relação com alguém ausente que criar laços com os que estão presentes.
Amélie – Ao contrário, talvez tente arrumar a bagunça da vida dos outros.
Pintor – E ela? E a bagunça na vida dela? Quem vai pôr ordem?
(trecho do filme: O Fabuloso Destino de Amélie Poulain)
“É isso o que acontece quando você caminha de acordo com uma batida diferente do tambor”.
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30.3.12
23.12.11
Persépolis
"Tinha perdido alguns dos meus familiares em uma revolução. Tinha sobrevivido a uma guerra. E foi uma banal história de amor que quase me matou."
Persépolis é uma obra-prima. Uma adaptação do romance autobiográfico de Marjane Satrapi. Uma viagem descrevendo a evolução de uma mulher em meio às turbulentas transformações políticas, sociais e religiosas no Irã e principalmente todas as questões envolvendo suas descobertas pessoais.
26.10.11
23.8.11
A Arma do Ponto de Vista
"A Arma do Ponto de Vista faz precisamente o que o seu nome diz. Ao apontá-la para alguém e puxar o gatilho, a pessoa instantaneamente verá as coisas pelo seu ponto de vista. Ela foi desenvolvida pelo Pensador Profundo a pedido de um grupo de donas de casa raivosas que, depois de muito brigar com os seus maridos, se encheram de sempre terminar as brigas com a frase: Você simplesmente não entende, não é?" (O Guia do Mochileiro das Galaxias)
Infelizmente a arma é ficção, e o nos que resta é escutarmos com mais atenção, usar mais de empatia, se colocar mais vezes na posição do outro em TODAS as situações de convivência. Essas são atitudes cada vez mais raras no planeta, sobretudo relacionadas aos homens, o que faz com que a imensa maioria das mulheres sintam falta de uma dessas na bolsa.
9.8.11
O que você faria com uma carta que mudasse tudo?
"Agora temos um ano separados. Mas o que é um ano após duas semanas como essas juntos?"
"A lua está cheia, o que me fez pensar em você. Pois sei que não importa o que estou fazendo, e onde estou, esta lua será sempre do mesmo tamanho da sua do outro lado do mundo."
"Não faço idéia de onde está no mundo, John. Mas sei que perdi o direito de saber há muito tempo.
"Não importa quantos anos se passem, sei que uma coisa continuará verdadeira como sempre: nos vemos em breve."
"Querido John,
"A lua está cheia, o que me fez pensar em você. Pois sei que não importa o que estou fazendo, e onde estou, esta lua será sempre do mesmo tamanho da sua do outro lado do mundo."
"Não faço idéia de onde está no mundo, John. Mas sei que perdi o direito de saber há muito tempo.
"Não importa quantos anos se passem, sei que uma coisa continuará verdadeira como sempre: nos vemos em breve."
Há tanta coisa que quero dizer para você, mas não tenho certeza por onde devo começar. Devo começar dizendo que te amo? Ou que os dias que passei com você foram os mais felizes da minha vida? Ou que, no curto espaço de tempo que nos conhecemos, passei a acreditar que fomos feitos um para o outro? Poderia dizer todas essas coisas e tudo seria verdade, mas, enquanto releio estas palavras, a única coisa que passa pela minha cabeça é que queria estar com você agora, segurando sua mão e olhando seu sorriso elusivo. No futuro, sei que vou reviver o tempo que passamos juntos mil vezes. Vou ouvir seu riso, ver seu rosto e sentir seus braços em torno de mim. Vou sentir falta de tudo isso, mais do que você pode imaginar. Você é um cavalheiro raro, John, eu estimo isso em você. Todo o tempo em que estivemos juntos, você nunca me pressionou para dormir com você, e eu não posso dizer o quanto isso significou para mim. Tornou o que temos ainda mais especial, e é assim que eu quero me lembrar para sempre do período que passamos untos. Como uma luz branca e pura, cuja contemplação é de tirar o fôlego. Penso em você todos os dias e sei que, quando for te ver amanhã, dizer adeus será a coisa mais difícil que já fiz. Parte de mim teme que chegue um momento no qual você não sinta mais o mesmo sentimento, que por algum motivo você esqueça o que nós compartilhamos, então é isso que eu quero fazer. Onde quer que você esteja e não importa o que esteja acontecendo em sua vida, na primeira noite de lua cheia – como na noite em que nos conhecemos – quero que você a encontre no céu noturno. Quero que você pense em mim e na semana que partilhamos, orque, seja onde for, seja o que estiver acontecendo na minha vida, é exatamente isso o que vou fazer. Se não podemos estar juntos, pelo menos podemos compartilhar isso, e talvez entre nós, sejamos capazes de fazer isso durar para sempre Eu te amo, John Tyree, e eu vou agarrar-me à promessa que uma vez você fez para mim. Se você voltar, vou casar com você. Se você quebrar a sua promessa, vai partir meu coração.
Com amor, Savannah."
"Querido John,
Estou escrevendo esta carta, e eu estou sofrendo porque não sei dizer o que estou prestes a dizer. Parte de mim gostaria que você estivesse aqui agora para que eu pudesse fazer isso em pessoa, mas nós dois sabemos que é impossível. Então aqui estou, escolhendo as palavras, com lágrimas no rosto e com esperanças de que você, de alguma maneira, me perdoe pelo que vou escrever.
Nós vivemos algo maravihoso e quero que você nunca se esqueça disso. Você é raro e lindo John. Eu me apaixonei por você, mas, acima de tudo, conhecer você me fez perceber o que realmente significa o amor verdadeiro. DURANTE OS ÚLTIMOS DOIS ANOS E MEIO, OLHEI PARA O CÉU A CADA LUA CHEIA E LEMBREI TUDO QUE PASSAMOS JUNTOS.
Há tantas coisas. Qundo fecho os olhos, vejo seu rosto; quando caminho, é quase como se conseguisse sentir sua mão na minha. Essas coisas ainda são reais pra mim, mas aonde uma vez elas trouxeram conforto, hoje provocam dor. De algum modo mesmo amando um ao outro, perdemos a ligação mágica que sempre nos mateve juntos.
Não espero que você entenda, mas por tudo que passamos, não posso continuar mentindo para você.
Vou entender se você nunca mais quiser falar comigo, assim como vou entender se você disser que me odeia. Mesmo que você não queira ouvir, quero que você saiba que sempre será parte de mim. E não importa o que o futuro traga, você sempre será meu amor verdadeiro, e sei que minha vida é melhor por causa disso. Sinto muito, Savannah."
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Não li o livro, mas vi o filme. Recomendo, pois é uma belíssima história de amor. Tentei montar aqui aquilo que mais me marcou no filme. Minha conclusão? Nada envolvendo relacionamentos é fácil, assim como tudo o que é importante na vida!
27.4.11
21.2.11
Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças
"Feliz é o destino do inocente
Esquecendo o mundo e sendo por ele esquecidoBrilho eterno de uma mente sem lembranças!
Toda prece ê ouvida, toda graça se alcança.”
Esquecendo o mundo e sendo por ele esquecidoBrilho eterno de uma mente sem lembranças!
Toda prece ê ouvida, toda graça se alcança.”
(Alexander Pope)
28.11.10
"Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos"
"Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos" é um filme que deve ser visto!
Tudo bem que de todos os outros do Woody Allen, Manhattan ainda é o meu preferido (aliás, se você ainda não viu, não perca tempo, é genial ao tratar de assuntos bem polêmicos envolvendo traição, paixão, amor..).
Mas esse último filme dele também é muito, muito legal. Seus personagens são bem profundos e retratam muito bem o nosso cotidiano de paixões, ambições, ansiedades e, logicamente, insanidades.
Também, o enredo nos faz parar para analisar e pensar no que faríamos ao estarmos expostos a conflitos de natureza ética tão difíceis de resolver:
Vale a pena insitir no que não está dando certo? Você teria coragem de jogar tudo para o alto e mudar radicalmente de vida? Conseguimos sempre encarar os fatos reais? Quando que a traição é apenas um ato impulsivo, ou quando carrega um sentimento real?
Todos os personagens principais buscam satisfazer suas necessidades, carências e responder essas perguntas em alguma coisa - ou em alguém. E a lição que fica:
1) "Ilusões geralmente funcionam melhor que remédio."
2) "A vida é cheia de som e fúria que no fim, nada vale..."
Recomendo!
18.9.10
Amor sem Escalas
O filme é sensacional. O título que deram para o filme aqui no Brasil foi muito de mal gosto. O filme tem muito conteúdo. Bem, veja abaixo apenas uma das passagens da história.
Depois de ser dispensada pelo namorado, Natalie (Anna Kendrick) conversa com Alex (Vera Farmiga) e Ryan (George Clooney).
Natalie – Quando tinha 16 anos, achei que aos 23 estaria casada, com um filho, escritórios com janelas, diversão à noite. Eu já devia estar dirigindo um Grand Cherokee.
Alex – A vida pode decepcioná-la.
Natalie (falando com Alex) – Onde você achou que estaria aos…
Alex – Não funciona assim.
Ryan – Em um certo momento você para de se dar prazos.
Alex – Pode ser contraprodutivo.
Natalie – Não sou antifeminista. Agradeço o que sua geração fez por mim.
Alex – Foi um prazer.
Natalie – Mas às vezes parece que o sucesso não importa se eu não estiver com o cara certo.
Alex – Você realmente achou que ele era o cara certo?
Natalie – Eu podia ter feito dar certo. Ele realmente tinha tudo a ver. Sabia?
Ryan – Tudo a ver?
Natalie – Executivo, formado, adora cachorros, gosta de comédias, 1,86m, cabelo castanho, olhos meigos. Trabalha com finanças, mas gosta de ar livre no fim de semana. Sempre o imaginei com um nome curto como Matt, John ou Dave. Num mundo perfeito ele dirige um 4Runner e, a única coisa que ele ama mais que a mim, é o seu golden retriever. E um belo sorriso. E você?
Alex – Me deixe pensar. Aos 34 anos todos os requisitos físicos saem pela janela. Você secretamente reza para que ele seja mais alto que você. Que não seja um babaca, alguém que curta a minha companhia, seja de boa família. Você não pensa nisso quando é jovem… eu sei. Alguém que queira filhos. Que goste e queira filhos. Saudável o bastante para brincar com os filhos. Por favor, deixe-o ganhar mais dinheiro que eu. Pode não entender isso agora mas, acredite em mim, você entenderá um dia. Senão, é uma receita para o desastre. E um pouco de cabelo na cabeça. Mas nem isso é um problema atualmente. Um belo sorriso. É, um belo sorriso pode ser suficiente.
Natalie – Uau, isso foi deprimente. Eu devia sair com mulheres.
Alex – Já tentei. Não somos tão agradáveis.
Natalie – Não me importo de casar com a minha carreira. E não espero que ela me abrace na cama ao adormecer. Só não quero me acomodar.
Alex – Você é jovem. Acha que acomodação é fracasso.
Natalie – E é, por definição.
Alex – Mas quando achar a pessoa certa, não vai mais parecer acomodação. E a única pessoa que restará para julgar você será a garota de 23 anos com um alvo nas suas costas.
Alex – A vida pode decepcioná-la.
Natalie (falando com Alex) – Onde você achou que estaria aos…
Alex – Não funciona assim.
Ryan – Em um certo momento você para de se dar prazos.
Alex – Pode ser contraprodutivo.
Natalie – Não sou antifeminista. Agradeço o que sua geração fez por mim.
Alex – Foi um prazer.
Natalie – Mas às vezes parece que o sucesso não importa se eu não estiver com o cara certo.
Alex – Você realmente achou que ele era o cara certo?
Natalie – Eu podia ter feito dar certo. Ele realmente tinha tudo a ver. Sabia?
Ryan – Tudo a ver?
Natalie – Executivo, formado, adora cachorros, gosta de comédias, 1,86m, cabelo castanho, olhos meigos. Trabalha com finanças, mas gosta de ar livre no fim de semana. Sempre o imaginei com um nome curto como Matt, John ou Dave. Num mundo perfeito ele dirige um 4Runner e, a única coisa que ele ama mais que a mim, é o seu golden retriever. E um belo sorriso. E você?
Alex – Me deixe pensar. Aos 34 anos todos os requisitos físicos saem pela janela. Você secretamente reza para que ele seja mais alto que você. Que não seja um babaca, alguém que curta a minha companhia, seja de boa família. Você não pensa nisso quando é jovem… eu sei. Alguém que queira filhos. Que goste e queira filhos. Saudável o bastante para brincar com os filhos. Por favor, deixe-o ganhar mais dinheiro que eu. Pode não entender isso agora mas, acredite em mim, você entenderá um dia. Senão, é uma receita para o desastre. E um pouco de cabelo na cabeça. Mas nem isso é um problema atualmente. Um belo sorriso. É, um belo sorriso pode ser suficiente.
Natalie – Uau, isso foi deprimente. Eu devia sair com mulheres.
Alex – Já tentei. Não somos tão agradáveis.
Natalie – Não me importo de casar com a minha carreira. E não espero que ela me abrace na cama ao adormecer. Só não quero me acomodar.
Alex – Você é jovem. Acha que acomodação é fracasso.
Natalie – E é, por definição.
Alex – Mas quando achar a pessoa certa, não vai mais parecer acomodação. E a única pessoa que restará para julgar você será a garota de 23 anos com um alvo nas suas costas.
27.3.10
Amor Sem Escalas
Há algumas semanas atrás, fiquei muito surpreendido com o filme Amor sem Escalas. Quarta-feira à noite, dia tranqüilo, sessão quase que particular com a inspiração...
Bem, Amor sem Escalas, apesar do título infeliz, é um filme sobre e para o nosso tempo. Trata de desemprego, indiferença, alienação, relacionamentos à distância, ausência de compromisso, crise econômica, insensibilidade e excessos de vícios que nos distanciam da nossa realidade.
O que o diretor do filme quiz, foi fazer com que cada um de nós pare um pouco neste mundo estressante, dominado por informações e relações imaturas/descompromissadas (vide o Chatroulette como exemplo), e reflita sobre o que (ou quem) vale a pena nesta vida, que por sinal é muito curta.
Curti muito as palestras do George que ensinam como “carregar” o menor peso possível na vida. Sua receita é não se apegar a lugares, coisas materiais, pessoas, e não ter relacionamentos duradouros. Ele ensina que não somos cisnes, mas tubarões, e que fotos são pra quem não consegue ter memórias.
Bem, Amor sem Escalas, apesar do título infeliz, é um filme sobre e para o nosso tempo. Trata de desemprego, indiferença, alienação, relacionamentos à distância, ausência de compromisso, crise econômica, insensibilidade e excessos de vícios que nos distanciam da nossa realidade.
O que o diretor do filme quiz, foi fazer com que cada um de nós pare um pouco neste mundo estressante, dominado por informações e relações imaturas/descompromissadas (vide o Chatroulette como exemplo), e reflita sobre o que (ou quem) vale a pena nesta vida, que por sinal é muito curta.
Curti muito as palestras do George que ensinam como “carregar” o menor peso possível na vida. Sua receita é não se apegar a lugares, coisas materiais, pessoas, e não ter relacionamentos duradouros. Ele ensina que não somos cisnes, mas tubarões, e que fotos são pra quem não consegue ter memórias.
Em relação aos relacionamentos eu não concordo, mas quanto ao resto... perfeito!
Mas apesar de ser adepto do descompromisso, George até mesmo chegou a fazer uma defesa do casamento e com um argumento bem convincente. “Hmm... Pra mim, o segredo é tempo. Levar a vida que ele leva (sem ter ninguém) por alguns meses, ou até anos, parece bem legal. Pra vida inteira, de jeito nenhum. Sim, eu acredito que é impossível ser feliz sozinho. Pense, quais foram os momentos mais felizes da sua vida até aqui? Geralmente não são os que envolvem outras pessoas?”
Legal também a abordagem do filme em relação com o trabalho. Mostrou a reação de desespero, medo e raiva dos demitidos. Mostrando o fato de que a grande maioria das pessoas se envolve e muito, emocionalmente pelos seus empregos. Ao perder o emprego é como se perdessem a identidade ou a validade... terrível! Não somos nossos empregos. Somos maiores que isso... e esse tema foi muito bem abordado no filme.
Indas e vindas para no final, não termos uma receita bonitinha para felicidade, mas conclusões para mostrar que as situações, as pessoas e até mesmo os nossos desejos e objetivos podem mudar. Podemos nos surpreender como às vezes agimos e pensamos errados e como podemos ser surpreendidos fazendo algo que não queríamos ou sendo vítimas de nossos próprios modos de vida. Enfim, mais um filme para entrar para a galeria dos "eu recomendo".
Mas apesar de ser adepto do descompromisso, George até mesmo chegou a fazer uma defesa do casamento e com um argumento bem convincente. “Hmm... Pra mim, o segredo é tempo. Levar a vida que ele leva (sem ter ninguém) por alguns meses, ou até anos, parece bem legal. Pra vida inteira, de jeito nenhum. Sim, eu acredito que é impossível ser feliz sozinho. Pense, quais foram os momentos mais felizes da sua vida até aqui? Geralmente não são os que envolvem outras pessoas?”
Legal também a abordagem do filme em relação com o trabalho. Mostrou a reação de desespero, medo e raiva dos demitidos. Mostrando o fato de que a grande maioria das pessoas se envolve e muito, emocionalmente pelos seus empregos. Ao perder o emprego é como se perdessem a identidade ou a validade... terrível! Não somos nossos empregos. Somos maiores que isso... e esse tema foi muito bem abordado no filme.
Indas e vindas para no final, não termos uma receita bonitinha para felicidade, mas conclusões para mostrar que as situações, as pessoas e até mesmo os nossos desejos e objetivos podem mudar. Podemos nos surpreender como às vezes agimos e pensamos errados e como podemos ser surpreendidos fazendo algo que não queríamos ou sendo vítimas de nossos próprios modos de vida. Enfim, mais um filme para entrar para a galeria dos "eu recomendo".
14.3.10
A Revolução dos Idiotas
Está cada vez mais fácil entender o que seria um “plano global pra imbecilizar as pessoas”.
Citando Huxley, a melhor forma de totalitarismo é fazer com que as pessoas amem a servidão. Alías, sou fã do seu livro Admirável Mundo Novo.
Citando Huxley, a melhor forma de totalitarismo é fazer com que as pessoas amem a servidão. Alías, sou fã do seu livro Admirável Mundo Novo.
Se você parar um minuto e observar, vai perceber que vivemos numa sociedade onde todos celebram a felicidade, o “não pensar”, os prazeres rápidos, e por aí vai. Viva o hoje o mais intensamente possível e morra cedo! é o que dizem...
O meio digital então, sem querer, potencializou a distribuição de idiotices.
Por que gastar meu tempo para, estudar, ler, aprender ou me informar, se eu tenho uma infinidade de vídeos divertidinhos, piadas, fotinhos, pornografia e etc que vão anestesiar meu cérebro?
Afinal, porque pensar se vou morrer cedo mesmo?
É... preocupante. As crianças não querem saber de escolas, as escolas não conseguem ensinar, os jovens só se preocupam com a falsa ilusão da felicidade por meio de prazeres e os adultos fazem as mesmas coisas que os jovens, mas em grau muito maior. Escravos de prazeres fadados a infelicidade! Não se criam mais relações verdadeiras, os valores estão distorcidos, todos escravos só da diversão. Uma sociedade de idiotas...
Ainda mais grave, tudo isso se parece muito com a ideologia Nacional Socialista da Alemanha de Hitler. A artimanha usada por ele para anular a “luta de classes” era colocar o trabalhador no mesmo nível estético do burguês. Assim, o trabalhador perceberia que não tem porque lutar ou se insatisfazer com sua condição deplorável.
Agora pense de novo. Acesso fácil a bens de consumo e nível estético similar aos dos ricos e – referência hoje – famosos, informação fácil, rápida e anestesiante... parecido não?
O vídeo acima é de 1992: Queria ver se a tevê, hoje, levaria ao ar um programa assim.
Agora pense de novo. Acesso fácil a bens de consumo e nível estético similar aos dos ricos e – referência hoje – famosos, informação fácil, rápida e anestesiante... parecido não?
O vídeo acima é de 1992: Queria ver se a tevê, hoje, levaria ao ar um programa assim.
Ah! Também fica outra dica caso queira se especializar no assunto. Assita o filme Idiocracy (Idiocracia), é genial! Alguém duvida que chegaremos lá?:
6.10.09
Mais Estranho que A Ficção
"Às vezes, quando somos dominados pelo medo e desespero, rotina e estabilidade, desesperança e tragédia, agradecemos à Deus pelos cookies de açúcar bávaro. E felizmente, quando não há cookies, podemos encontrar conforto em uma mão amiga na nossa pele, ou um gesto de carinho e amor, em um incentivo sutil, em um abraço carinhoso ou uma demonstração de solidariedade. Sem falar nas macas de hospitais, protetores nasais, folheados não vendidos, segredos sussurrados, uma guitarra Fender e, talvez, numa esporádica leitura de ficção. Precisamos lembrar que essas coisas, as nuances, as anomalias, as sutilezas que julgamos ter papel acessório no nosso dia-a-dia existem, na verdade, por uma causa mais ampla e nobre: para salvar nossas vidas. Eu sei que isso parece estranho, mas também sei que isso revela uma verdade."
Mais um que eu recomendo...como é bom encontrar coisas que nos fazem pensar e como está cada vez mais difícil encontrá-las!
Lembre-se: Pequenas coisas é que salvam nossas vidas.
Mais um que eu recomendo...como é bom encontrar coisas que nos fazem pensar e como está cada vez mais difícil encontrá-las!
Lembre-se: Pequenas coisas é que salvam nossas vidas.
19.9.09
5.9.09
Palmas ao Dr. Manhattan
"...O dia amanheceu cinzento. Os restos mortais de uma barata povoam meu banheiro. As baratas têm medo de mim. Eu vi sua verdadeira casca. O quarto está cheio de sujeira e, quando a arrumadeira aparecer, os vermes vão se afogar. Quando a imundice bater na cintura, as aranhas e mosquitos vão olhar para cima gritando "salve-nos"... E eu vou olhar para baixo e dizer "não". Os insetos tiveram escolha, todos. Podiam ter seguido os passos das formigas. Insetos decentes, nunca invadiriam uma casa. Agora todos estão à beira do lixão, contemplando o zumbido macio das abelhas... De repente, lembrei o que tinha pra fazer..."
Uma história de super-heróis, ou melhor, uma história sobre um grupo de super-heróis aposentados. Um filme sombrio (adaptação dos quadrinhos) com violência explícita e com várias mensagens interessantes.
Como seria o mundo se pessoas comuns realmente decidissem vestir um uniforme cafona e sair por aí fazendo justiça? O Bem e o Mal não são mesmo apenas questão de ponto de vista?
Todos os personagens, os "super-heróis" são pessoas comuns, sem qualquer poder especial; nada de força sobrenatural, vôo, visão de calor ou coisa parecida.
Apenas uma exceção, que é o fascinante Dr. Manhattan.
Sua origem é quase um outro filme: cientista preso num experimento físico morre, literalmente desaparecendo no processo. Ele renasce como um ser quase onisciente e onipresente na forma de um careca fortão azul, levitante e pelado. O cara torna-se deus.
E ele é mesmo diferente, torna-se consciente de tudo o que ocorre no universo, perdendo a noção de passado, presente e futuro – para ele, o tempo é uma coisa só, como imagens entrelaçadas e não como ações interligadas.
Mas ele, o mais poderoso de todos os super-heróis dos quadrinhos, simplesmente desiste da humanidade.
Mas por que uma criatura como ele, quase um Deus, que tem o universo a sua disposição, realmente se importaria com a humanidade?
Alheio às incertezas dos homens diante de sua existência quase improvável, ele cita: "...fui testemunha de eventos tão ínfimos que sequer posso dizer que realmente aconteceram..."
Dr. Manhattan é incapaz de distinguir um ser humano de uma montanha (ambos são um aglomerado de partículas regidos pelas mesmas leis físicas) e ele sabe que o homem é o responsável por conduzir o mundo à beira do abismo. Lembra, quase como filósofo grego, que a racionalidade absoluta pode ser tão destruidora quanto a completa ausência de lucidez.
Ou seja, ele enxerga que o homem por si só não seria capaz de conseguir até mesmo de salvar a si próprio.
Insetos, humanos como insetos, entrando onde não são chamados, causando destruição, seja em grande escala seja em escala menor, individual.
Ações e reações, despertando ira, ódio, vingança, maldade, mentiras, pecados secretos, egoísmo.
Cada inseto e sua preocupação particular, pior que animais irracionais, movidos por instinto, desgraçando vidas e espalhando o mal. Super-Heróis também são humanos, também são insetos.
Se eles vigiam pelos outros humanos, quem irá vigiá-los? Afinal, também são pecadores...
Um dia olharão para cima e dirão: "salve-nos"... mas alguém dirá: "não!".
23.8.09
Perfume, A História de um Assassino
E em um dia de semana desses à noite...
O filme se passa no século XVIII, na França. Nosso protagonista, Jean Baptiste Grenouille passou por grandes rejeições na vida a começar por sua mãe, que o abandonou sob uma banca de peixes esperando que ali morresse como todos os outros cinco filhos que tivera.
Dono de um olfato apuradíssimo, a cada dia demonstrava grande obsessão por odores. Inicialmente não fazia distinção de bons e maus odores, mas quando se torna um homem, a fonte de seu prazer, passou a ser exclusivamente o odor feminino.
A partir daí criou uma obsessão, que o transformou num assassino em série, mesmo sem ele se aperceber...
Como todos nós já descobrimos um dia, Jean percebeu que não podia reter sua fonte de prazer, o que lhe causou grande frustração e o deixou fixado na idéia de capturar o cheiro de todas as coisas, com a intenção de capturar o cheiro feminino que lhe provocou prazer e frustração.
Jean Baptiste decidiu capturar o cheiro das mais belas e puras mulheres que encontrasse para reter suas essências e fazer o perfume perfeito. O jovem consegue extrair toda a essência da pureza, beleza, sensualidade e inocência das garotas, vítimas de sua obsessão, unindo as notas perfeitas, criando um perfume que tinha de todas estas boas características de um modo concentrado, tornando esta essência capaz de manipular as pessoas.
E quem discorda que a mulheres e seu perfume não movem o mundo desde que o mundo é mundo? A inocência e a beleza feminina sempre foram apreciadas e sempre foram capazes de influenciar pessoas e por vezes até nações.
Jean Baptiste percebeu o poder que tinha em suas mãos, e quando estava para ser condenado pela morte de suas vítimas, fez uso do perfume inebriante manipulando todos ao seu redor, fazendo com que o vissem como inocente, com uma pureza tão grande, sendo comparado até com um anjo.
Manipulação com os ingredientes certos é tudo nesse mundo! Você deixa de ser bandido e vira mocinho...
Bem, voltando para Jean Baptiste, ele utiliza o perfume para dar a ele mesmo essas características e neste momento aquele garoto que não possuía identidade e cheiro, estava ali com uma identidade invejável, tão boa que não poderia ser condenado.
Este perfume tinha uma magia tão incrível que quando espalhado entre as pessoas, fazia com elas tomassem para si as características do perfume, desencadeando uma paixão avassaladora e incontrolável entre os mesmos.
O jovem sabia de sua genialidade e do poder que havia criado, podendo controlar o mundo se quisesse, mas sabia também que aquele perfume nunca poderia lhe transformar em uma pessoa capaz de amar e ser amada como todas as outras, sendo essa descoberta a maior de todas as suas frustrações.
O vazio da falta de legitimidade é realmente cruel. E como temos pessoas ocupando espaços errados na sociedade.
Assim, Jean Baptiste retorna ao local de sua infância, levado pelo cheiro de suas lembranças: um lugar mal-tratado, esquecido pela sociedade, onde as pessoas não tinham nenhum respeito por si e pelos outros. Até parecia o São Bráz...
Acaba derramando o perfume todo sobre si e é devorado (literalmente) pelo amor daqueles que sempre o rejeitaram.
É possível compreender que sua real necessidade era capturar o amor que nunca teve, para que o tivesse no momento em que bem desejar. E parece que a necessidade não é só dele...
Mais um filme genial, de um personagem de personalidade autista, isolado socialmente, alienado do mundo e desconexo emocionalmente com as outras pessoas, gerando uma personalidade psicopata, perversa, de atos criminosos, mesmo que realizados sem intenção.
8.8.09
Ferris e Outros
John Hudges morreu!
Aí você pergunta: O que é que eu tenho a ver com isso?
O fato é que esse cara foi o diretor e roterista de clássicos da Sessão da Tarde como os filmes Curtindo a Vida Adoidado, Mulher Nota 1000 e outros...
Filmes de adolescentes que se tornaram inesquecíveis da geração Nescau e Misto quente.
Além de ter a TV como babá eletrônica e o Big Bowlling como diversão de final de semana, tínhamos esses filmes que eram o sonho de consumo dos adolescentes dos anos 90.
Quem não se lembra do Ferris? E da mulher ideal feita via computador?
E como era bom essa época, como a fórmula do Nescau era boa, como era fácil pagar R$10,00 e poder patinar, jogar boliche, ir ao fliperama, pagar mico no karaoquê e etc...
E mais do que tudo, como estamos ficando velhos....
Calça jeans, camiseta branca e fugir com o carro do pai! Tem coisa mais clássica do que isso?
6.6.09
Como Libertar-se sem se Despedaçar?
A eterna procura do viver bem...
Quantas pessoas não gostariam de trocar o marasmo e a infelicidade eterna por uma aventura? Por que quase sempre deixamos de viver e de procurar a felicidade?
Claro, as respostas podem até ser óbvias, mas não são fáceis. Da teoria à prática há mais armadilhas do que se possa imaginar. Tentações, dúvidas, provações e o medo de trocar o certo pelo incerto. Mesmo sendo o certo, errado. No final, cabe ao desajustado falar e indicar o óbvio.
Quantas pessoas não gostariam de trocar o marasmo e a infelicidade eterna por uma aventura? Por que quase sempre deixamos de viver e de procurar a felicidade?
Claro, as respostas podem até ser óbvias, mas não são fáceis. Da teoria à prática há mais armadilhas do que se possa imaginar. Tentações, dúvidas, provações e o medo de trocar o certo pelo incerto. Mesmo sendo o certo, errado. No final, cabe ao desajustado falar e indicar o óbvio.
Esse é plano de fundo do filme "Não foi apenas um Sonho" que eu sugiro que você veja.
Depois do Titanic eles voltaram (Kate Winslet e Leonardo Di Caprio) para nos fazer pensar no que seria uma vida boa. Essa discussão toda não é novidade, isso já por muitos anos é discutido e é tema onde grandes filósofos como Platão, Aristóteles, Kant, Nietzsche e outros discutiram. Pelo menos um elemento foi comum à maioria deles: “Seja você mesmo!”. E como é difícil ser você mesmo....
"Somos como todos os outros, estamos igualmente iludidos. Nossa existência nesse lugar se baseia na premissa de que somos especiais, mas nunca fomos especiais ou destinados a nada. Não somos superiores aos que nos cercam. Caímos na ridícula ilusão de que devemos desistir da vida no momento em que temos filhos e viemos nos punindo mutuamente por isso."
Bem, com essas palavras, April Wheeler (Kate Winslet) reflete que ela e o marido caíram na arapuca que casar e ter filhos pode se tornar.
Daí então ela sugere a seu marido, Frank Wheeler (Leonardo DiCaprio), uma mudança drástica: tirar o dinheiro do banco, vender a casa e o carro e ir morar em Paris. Frank largaria o emprego que detesta e April trabalharia para sustentá-los e dar a chance ao marido de ter o tempo e a liberdade de descobrir seus talentos e desejos para então exercê-los e viver a vida que quer. Frank primeiramente acha a ideia irrealista, mas depois é convencido pelo argumento da esposa de que irrealista é um homem inteligente trabalhar anos a fio em um emprego que não suporta, morando numa cidade que não aguenta, com uma mulher que também odeia essas mesmas coisas. E então o primeiro grito de "acorde!" foi dado.
Mas, “sentir verdadeiramente as coisas”, ser dono do próprio tempo, ganhar a liberdade são muitas vezes substituídos pelo medo. Medo de fracassar frente ao projeto de viver “bem”, medo de viver como se deseja. Medo de tornar-se quem realmente se é. Seja bem vindo!
Normal de muitos nós é o fato de um dia já termos experimentado e termos vivido de verdade. Mas sem nos apercebemos acabamos entrando numa vida de mentira, anos de mentira, mas nunca nos esquecemos da verdade, apenas aprendemos a mentir melhor e a dizer que se nossos filhos estão bem e vão ter vida boa, então tá tudo bem.
Como então libertar-se sem se despedaçar? (How do you break free without breaking apart?) é a pergunta que serve de subtítulo ao filme. Desconstruir as ilusões que nos acompanharam por tantos anos e livrar-nos dos hábitos (que muitas vezes nem mesmo nos dão real prazer), mas que são seguidos por todos ao nosso redor, não é nada fácil. Ficamos como que enrraizados e não passamos a enxergar mais o ambiente o qual estamos inseridos. Apenas vamos fazendo, vamos vivendo, vamos comprando coisas, vamos usando pessoas, vamos comprando carros, vamos comprando casas, vamos mentindo uma felicidade. Até quando? Vamos esperar pela depressão?
No final Frank desiste do sonho e April, ao seu modo, desiste com ele… e dele.
Casamentos terminam por muito pouco, mas no filme o motivo da separação foi (break apart): o modo de pensar e a visão de mundo tornarem-se incompatíveis.
E assim segue a vida, uns se conformam e esperam a morte chegar e outros vêem a exigência urgente de libertar-se e de tentar não se despedaçar nesse processo, ainda que tal tentativa possa estar fadada ao fracasso.
22.2.09
Slumdog Millionaire
Ontem assistimos a pré-estréia. Estávamos ansiosos para ver se Slumdog Millionare era mesmo tudo que falavam lá fora. Bem, estavam todos errados! Na nossa humilde opinião era tudo que falaram e muito mais. Fabuloso! Um dos melhores filmes que já assistimos! Poderíamos ficar aqui horas a fio falando deste filme e o quanto ele nos emocionou pelos detalhes. Para encurtar a conversa, Slumdog Millionare merece as 10 indicações ao Oscar (que aliás ocorre nesse exato momento) e toda nossa rasgação de seda, por quê?
A) Pelos cenários, pelo Taj Mahal, pela fotografia, pelas técnicas de “flashback” e “forward”, juntamente com uma trama bem construída, na qual retrata a miséria e as dificuldades na região de Mumbai (uma das maiores favelas da Índia e do mundo) e como a Índia se transformou nos últimos tempos.
B) Pela belíssima história de amor, onde Jamal teve de carregar em seu coração desde sua infância, o amor pela bela e graciosa Latika, cujo destino e fatalidade a separou de Jamal quando estes ainda eram novos. Pela dança no final do filme, cumprindo a promessa que Jamal fez quando ele era criança. Sensacional!
C) Pela fantástica trilha sonora, que foge do convencional. Pela fantasia criada num um local degradado e decadente ao olhos desatentos, misturado a hipocrisia, ambição e violência. Pela lição de moral onde nada ocorre por acaso e nem sempre o que importa na vida é dinheiro.
D) Por todas as alternativas acima. E pela genial constatação que a resposta do filme é a letra D: O destino!
25.1.09
O Curioso Caso de Benjamin Button
Sou viciado em cinema. E entendo esse fascínio ainda mais, quando a sétima arte consegue nos comover a um ponto que nunca imaginaríamos!
Intenso, marcante, fascinante. Um tapa na cara!
Por mais que eu tente, não dá para traduzir em palavras toda emoção que esse filme desperta. Um filme comovente, de uma sensibilidade sem tamanho.
Meus pontos altos:
"Nossas vidas são definidas por oportunidades, mesmo aquelas que perdemos." "Algumas vezes estamos em uma rota de colisão, mas não sabemos." "Você nunca sabe o que está reservado para você." "Eu estava pensando em como nada dura, e como isso é lastimável." "Ninguém é perfeito para sempre."
E por fim:
“Pelo que vale, nunca é tarde demais. Ou no meu caso, cedo demais.Seja aquilo que quiser ser. Não há limites de tempo. Pode começar quando quiser. Pode mudar ou ficar na mesma. Não há regras para isso.Pode escolher o melhor ou o pior da vida. Espero que escolha o melhor da vida. Espero que veja coisas que a surpreenda. Espero que sinta coisas que nunca sentiu antes. Espero que conheça pessoas com diferentes pontos de vista. E espero que viva uma vida da qual se orgulhe. E se não tiver, espero que tenha força para começar tudo de novo.”
Abaixo, segue o Trailer:
17.12.08
Crepúsculo
Chega nessa sexta dia 19 no Brasil a adaptação de uma série de dez histórias criadas pela americana Stephenie Meyer, Crepúsculo.
O filme é febre nas bilheterias do EUA. Com orçamento de US$ 37 milhões, arrecadou US$ 150 milhões em menos de um mês.
Bem, Crepúsculo poderia ser como qualquer outra história de amor se não fosse um elemento imprevisível: o objeto da paixão da protagonista é um vampiro. Ou seja, a velha, comum e irresistível história do amor proibido.
Isabella Swan (Kristen Stewart que teve de usar lentes na cor castanha pois tem olhos verdes) chega à nublada e chuvosa cidadezinha de Forks - último lugar onde gostaria de viver. Tenta se adaptar à vida provinciana na qual aparentemente todos se conhecem, lidar com sua constrangedora falta de coordenação motora e se habituar a morar com um pai com quem nunca conviveu.
Em seu destino está Edward Cullen (Robert Pattinson). Ele é bonito, perfeito para ela, misterioso e, à primeira vista, hostil à presença de Bella o que provoca nela uma inquietação diferente. Ela se apaixona.
Ele, no melhor estilo do amor proibido, alerta: Sou um risco para você.
Ela é uma garota comum. Ele é um vampiro. Ela precisa aprender a controlar seu corpo quando ele a toca. Ele, a controlar sua sede pelo sangue dela. Em meio a descobertas e sobressaltos, a paixão é, sim, perigosa: um perigo que qualquer um escolheria correr.
Nesse universo fantasioso, os personagens construídos pela autora Stephenie Meyer - humanos ou não - se mostram de tal forma familiares em seus dilemas e seu comportamento que o sobrenatural parece realidade.
Meyer torna perfeitamente irresistível a paixão de uma garota por um vampiro encantador.
Ainda não tive tempo de ler o livro, mas o filme realmente promete.
Afinal viver uma paixão arriscada não vale cada gota de sangue?
“Fiquei cansado de tentar ficar longe de você…”
Bem, Crepúsculo poderia ser como qualquer outra história de amor se não fosse um elemento imprevisível: o objeto da paixão da protagonista é um vampiro. Ou seja, a velha, comum e irresistível história do amor proibido.
Isabella Swan (Kristen Stewart que teve de usar lentes na cor castanha pois tem olhos verdes) chega à nublada e chuvosa cidadezinha de Forks - último lugar onde gostaria de viver. Tenta se adaptar à vida provinciana na qual aparentemente todos se conhecem, lidar com sua constrangedora falta de coordenação motora e se habituar a morar com um pai com quem nunca conviveu.
Em seu destino está Edward Cullen (Robert Pattinson). Ele é bonito, perfeito para ela, misterioso e, à primeira vista, hostil à presença de Bella o que provoca nela uma inquietação diferente. Ela se apaixona.
Ele, no melhor estilo do amor proibido, alerta: Sou um risco para você.
Ela é uma garota comum. Ele é um vampiro. Ela precisa aprender a controlar seu corpo quando ele a toca. Ele, a controlar sua sede pelo sangue dela. Em meio a descobertas e sobressaltos, a paixão é, sim, perigosa: um perigo que qualquer um escolheria correr.
Nesse universo fantasioso, os personagens construídos pela autora Stephenie Meyer - humanos ou não - se mostram de tal forma familiares em seus dilemas e seu comportamento que o sobrenatural parece realidade.
Meyer torna perfeitamente irresistível a paixão de uma garota por um vampiro encantador.
Ainda não tive tempo de ler o livro, mas o filme realmente promete.
Afinal viver uma paixão arriscada não vale cada gota de sangue?
“Fiquei cansado de tentar ficar longe de você…”
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