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16.3.12

#PactodeSal

"O sal, elemento que impede a decomposição, tornou-se símbolo de estabilidade e permanência. Frequentemente, quando se celebravam pactos, os participantes comiam sal juntos, denotando perpétua lealdade e fidelidade mútua na relação pactuada."

O #Pactodesal é um livro inovador que teve dentre seus componentes principais a participação, opinião e a colaboração dos internautas.

Os personagens do livro possuem suas contas no twitter (@leticia__ps, @marlon__ps, @james__ps, @leonora__ps, @silva__ps, @luna__ps e @aitofel__ps) e, durante a escrita do livro, se comportaram como pessoas reais interagindo o tempo todo com as pessoas.

Os internautas tiveram a possibilidade de ajudar os personagens a respeito de seus questionamentos, medos, dúvidas e angústias no decorrer de um enredo que envolveu traição, moralidade, religiosidade, intrigas, medos e crenças.

Nos seus perfis os personagens fizeram perguntas, solicitaram opiniões, se abriram e principalmente buscavam orientações para as suas principais decisões, e toda essa interação entre seguidores e personagens guiou o final da trama.

Já imaginou conversar com um personagem ao mesmo tempo em que lê o livro? Isso foi possível durante a escrita do livro.

E agora, com o livro finalizado, os leitores podem novamente interagir com os personagens em seus perfis, questionando-os, dando feedbacks, conhecendo-os mais, ao mesmo tempo em que descobrem suas intenções e como suas personalidades e decisões influenciaram o desenrolar da estória.

Um livro moderno e diferente, uma obra que utilizou do conteúdo colaborativo das redes sociais para chegar ao seu fim. 

7.9.11

Romeu e Julieta

— Romeu, Romeu! Ah! por que és tu Romeu? Renega o pai, despoja-te do nome; ou então, se não quiseres, jura ao menos que amor me tens, porque uma Capuleto deixarei de ser logo.
— Continuo ouvindo-a mais um pouco, ou lhe respondo?
— Meu inimigo é apenas o teu nome. Continuarias sendo o que és, se acaso Montecchio tu não fosses. Que é Montecchio? Não será mão, nem pé, nem braço ou rosto, nem parte alguma que pertença ao corpo. Sê outro nome. Que há num simples nome? O que chamamos rosa, sob uma outra designação teria igual perfume. Assim Romeu, se não tivesse o nome de Romeu, conservara a tão preciosa perfeição que dele é sem esse título. Romeu, risca teu nome, e, em troca dele, que não é parte alguma de ti mesmo, fica comigo inteira.
— Sim, aceito tua palavra. Dá-me o nome apenas de amor, que ficarei rebatizado. De agora em diante não serei Romeu.
— Quem és tu que, encoberto pela noite, entras em meu segredo?
— Por um nome não sei como dizer-te quem eu seja. Meu nome, cara santa, me é odioso, por ser teu inimigo; se o tivesse diante de mim, escrito, o rasgaria.

23.8.11

Conteúdo Colaborativo nas Redes Socias

Semana passada, estive no programa 91 minutos da 91 Rádio Rock de Curitiba para participar de um bate-papo sobre tecnologia, conteúdo colaborativo e divulgar a idéia do meu primeiro livro chamado #Pactodesal.
Depois de exatos seis meses trabalhando nele, só agora resolvi tirá-lo do anonimato, pois ele não se trata de um livro convencional.
A estória é basicamente um romance, um triângulo amoroso entre jovens universitários, até aí nada demais. O grande diferencial dele é que os personagens possuem perfis no Twitter, ou seja, eles são como pessoas reais.
Ali, os futuros leitores poderão acompanhar os seus questionamentos, medos, dúvidas e angústias no decorrer do enredo que envolve traição, moralidade, religiosidade e intrigas.
Nos seus perfis os personagens interagem com os seguidores, ao fazerem perguntas, solicitar opiniões e sugestões para as suas principais decisões, e essa interação vai guiando o final da trama. É uma obra que utilizará do conteúdo colaborativo das redes sociais para guiar a seu fim.
O conteúdo colaborativo, creative commons, crowdsourcing e etc deixaram de ser tendência para se tornar uma grande realidade. Eles dão a outros a possibilidade de participação no processo criativo através de comentários, avaliação, compartilhamento de conhecimento para o enriquecimento de conteúdo. Ou seja, o processo criativo só tem a ganhar com isso.
Temos muitos exemplos de sucesso envolvendo a colaboração, como os casos do Linux, Firefox, o Wikipédia (que foi o pioneiro e hoje já conta com os 19 milhões de arquivos escritos), planos de negócio colaborativos, o festival de idéias, o site PotterMore e os produtos que cada vez mais recebem a participação de consumidores em sua concepção (Fiat, Tecnisa, Ruffles e etc...).
Esse conceito fomenta a participação direta dos participantes, consumidores e cria como que uma relação sentimental com as idéias, pois torna os participantes parte do trabalho e eles se identificam mais com o resultado.
Assim, têm-se mais indivíduos buscando soluções, criando, explorando alternativas e enxergando detalhes que antes poderiam passar desapercebidos por um só criador. Pessoas tendo idéias e criando a partir de novas idéias.
Eu particularmente acredito que as idéias todas são sempre construídas. Alguém tem o insight final, mas não o faz sozinho.
A internet facilita ainda mais, pois é mais democrática, não faz distinção de quem pode ou não opinar e é um espaço mais aberto. E possibilita que as pessoas possam ajudar na criação no momento em que elas quiserem, e nao sob compulsão e obrigação de um tempo ou espaço. Ao colocar a disposição o twitter dos personagens, eu os deixo abertos a captar os insigths que os seus seguidores possam ter em qualquer hora ou lugar para me ajudar na estória.
Nesse contexto, as redes sociais ocupam seu lugar como um verdadeiro fenômeno de colaboração coletiva, uma verdadeira revolução no conhecimento. Hoje, pequenos fatos isolados, podem se tornar verdadeiros fenômenos sociais.
Concluindo, eu acredito que temos um novo mundo a ser explorado. A internet e a tecnologia já provaram não ter limites e podem abrir muitas possibilidades. O que falta é deixarmos de lado o velho conceito o qual fomos educados que temos de ter destaque sempre, ser sempre o número um, ser o melhor sempre e nos aproximarmos mais das pessoas. Escutar as suas opiniões, sugestões, críticas e pensamentos.
Quando conseguirmos aliar essas duas coisas, a internet e a aproximação, muitas idéias boas e soluções inovadoras irão surgir.
Por isso, se você curtiu a minha idéia, siga e divulgue os twitters dos personagens (@leticia__ps, @marlon__ps, @james__ps, @leonora__ps, @silva__ps, @luna__ps), siga e divulgue o twitter do @pactodesal ou curta a página do livro no facebook. A participação colaborativa às principais questões polêmicas abordadas, farão toda a diferença no decorrer do seu fim

27.7.11

Não Preciso mais da Redoma

"... Adeus, disse ele à flor. Mas a flor não respondeu.
- Adeus, repetiu ele. A flor tossiu. Mas não era por causa do resfriado.
- Eu fui uma tola, disse por fim. Peço-te perdão. Trata de ser feliz.
A ausência de censuras o surpreendeu. Ficou parado, inteiramente sem jeito, com a redoma no ar. Não podia compreender essa calma doçura.
- É claro que eu te amo, disse-lhe a flor. Foi por minha culpa que não soubeste de nada. Isso não tem importância. Foste tão tolo quanto eu. Trata de ser feliz... Mas pode deixar em paz a redoma. Não preciso mais dela.
- Mas o vento...
- Não estou assim tão resfriada... O ar fresco da noite me fará bem. Eu sou uma flor.
- Mas os bichos...
- É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas. Dizem que são tão belas! Do contrário, quem virá visitar-me? Tu estarás longe... Quanto aos bichos grandes, não tenho medo deles. Eu tenho as minhas garras. E ela mostrava ingenuamente seus quatro espinhos!"
(Antoine Saint-Exupéry)

17.12.08

Crepúsculo

Chega nessa sexta dia 19 no Brasil a adaptação de uma série de dez histórias criadas pela americana Stephenie Meyer, Crepúsculo.
O filme é febre nas bilheterias do EUA. Com orçamento de US$ 37 milhões, arrecadou US$ 150 milhões em menos de um mês.
Bem, Crepúsculo poderia ser como qualquer outra história de amor se não fosse um elemento imprevisível: o objeto da paixão da protagonista é um vampiro. Ou seja, a velha, comum e irresistível história do amor proibido.
Isabella Swan (Kristen Stewart que teve de usar lentes na cor castanha pois tem olhos verdes) chega à nublada e chuvosa cidadezinha de Forks - último lugar onde gostaria de viver. Tenta se adaptar à vida provinciana na qual aparentemente todos se conhecem, lidar com sua constrangedora falta de coordenação motora e se habituar a morar com um pai com quem nunca conviveu.
Em seu destino está Edward Cullen (Robert Pattinson). Ele é bonito, perfeito para ela, misterioso e, à primeira vista, hostil à presença de Bella o que provoca nela uma inquietação diferente. Ela se apaixona.
Ele, no melhor estilo do amor proibido, alerta: Sou um risco para você.
Ela é uma garota comum. Ele é um vampiro. Ela precisa aprender a controlar seu corpo quando ele a toca. Ele, a controlar sua sede pelo sangue dela. Em meio a descobertas e sobressaltos, a paixão é, sim, perigosa: um perigo que qualquer um escolheria correr.
Nesse universo fantasioso, os personagens construídos pela autora Stephenie Meyer - humanos ou não - se mostram de tal forma familiares em seus dilemas e seu comportamento que o sobrenatural parece realidade.
Meyer torna perfeitamente irresistível a paixão de uma garota por um vampiro encantador.
Ainda não tive tempo de ler o livro, mas o filme realmente promete.
Afinal viver uma paixão arriscada não vale cada gota de sangue?
“Fiquei cansado de tentar ficar longe de você…”


5.7.06

Ame e Deixe-se amar. Cuide e Valorize os Cuidados

Vou colocar o preto no branco.....
Como nada ocorre por acaso, cheguei novamente a uma passagem de um de meus livros favoritos “O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint-Exupery”. E ao me deparar com o diálogo da raposa com o príncipe, e observando mais uma vez o comportamento alheio.....fui movido a escrever.....
Olhem só o que o príncipe respondeu para a raposa quando indagado sobre o porque da sua rosa predileta ser mesmo tão importante para ele, sendo que ele poderia e teria a disposição muitas outras (até mais bonitas) a sua disposição:

“Sois belas (as outras rosas), mas vazias, disse ele ainda. Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é, porém, mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o pára-vento. Foi dela que eu matei as larvas. Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.”

Aí ele continou: “...O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho.... foi o tempo que perdi cuidando de minha rosa que a fez tão importante.”
É muito bonito dizer que quem ama cuida! Mas exatamente quem está disposto a se sacrificar, a apostar, a cuidar, a valorizar um grande amor????
O essencial é invisível para os olhos e sem dúvida, quando damos valor a alguém mostramos isso em ações, palavras, cuidado constante, em dar e receber amor.
Hoje tá tudo muito artificial, o amor acaba sendo medido pelo preço do presente ou pelo tamanho da conta bancária. Ou então, o mundo está cercado de falsos amores, que buscam apenas o seu lado e o seu benefício nas relações, seja ela de cunho sexual, emocional, material ou seja lá o que for.
Mais bonito que dizer, é mostrar que você ama e que cuida. Amar de verdade é se doar, é conseguir deixar de lado interesses próprios em prol do outro.
É regar, é botar na redoma de vidro, é proteger, é se preocupar, é alimentar de grande amor, é escutar, é saber fazer silêncio, é respeitar.
Se você diz que ama, então mostre que cuida. O mundo está cheio de outras rosas implorando por cuidados.....e os principes estão cada vez mais escassos.
Ame e deixe-se amar. Cuide e valorize os cuidados que recebe. Mostre que é importante e que se importa com quem ama.
Pule fora de relações artificiais, egoístas, sufocantes e cômodas. Se a pessoa que está contigo não lhe cuida....será que você realmente é importante?
A felicidade existe! E ela se resume em dar mais do que receber......