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28.1.14

Na Faixa Etária da Mentira o que Cresce é a Decepção

O mundo parece um grande churrasco de condomínio, uma festa envolvida em mentiras que falamos para nós mesmos e na forma como contamos essas mentiras para os outros. 
Mentiras que são muito rapidamente incorporadas no nosso dia a dia, e nelas baseamos nossas decisões, que nos levam para caminhos que não são os nossos, para lugares que não queríamos e para objetivos que não deveríamos querer. 
Essas mentiras também tem idade. A faixa etária da enganação começa quando a mentira ainda é nova, aquela mentira feita visando a diversão, para testar os limites que os pais colocam. Mas quando a mentira vai ficando mais velha, ela aparece para tentar nos encaixar nesse mundo. Influenciando decisões, amores, carreiras, posses, vidas. A mentira “madura” serve para nos alocar ao lado daqueles que parecem entender as coisas da vida, e parecem não ter dúvidas ou sentir que estão perdidos. A evolução da mentira é nos fazer parecer adultos. E esse é o maior engano de todos. 
Demoramos a entender, e tem gente que passa a vida toda sem saber, que as verdades sobre o que gostamos e o que não gostamos já estão dentro de nós, em algum lugar. E que mentir para si mesmo é aprisionar a perfeição, a realização, o amor. Ignorar essa voz mais íntima, estar surdo ao que o corpo e a mente pedem, e andar abraçado com o espantalho da racionalidade, são sinônimos de privação, de uma vida de frustração. 
Nesses casos não é ter mais experiência que resolve, não é caso de saber mais, pois ninguém sabe mais de nós que nós mesmos. O problema é que não exercitamos nos entender, geralmente somos do contra, somos nossos piores inimigos. Ninguém sabe melhor do que nós o que nos faz felizes. E ninguém tem o poder de encobrir essa verdade mais que nós mesmos. 
Mentimos por medo e vergonha – no desejo de sermos aceitos, de tentar ser iguais aos outros (que também estão tentando ser aceitos), mentimos para viver uma vida de repetição, por mais que não aceitemos isso. 
Quanto mais falamos que queremos ser diferentes, mais nos tornamos iguais. 
Mentimos, pois temos medo de ser diferentes, pensar diferente, fazer diferente. Irônico é saber que muitas vezes as pessoas que conseguem transformar seus sonhos em realidade são precisamente aquelas que tomam decisões polêmicas. Elas são as únicas que têm a coragem de falar e mostrar que tem objetivos incomuns e são verdadeiras nas suas realizações. 
Enquanto isso, muitos na mediocridade, mentem para as coisas, pessoas, atividades e sonhos que realmente dão prazer e que parecem proibidas por ter uma mente recheada e influenciada pelo comum. Se por um momento silenciamos o barulho de “o que diriam” e prestamos atenção na nossa coleção de mentiras, analisando o quando o como e o porquê , poderemos encontrar o nosso tesouro pessoal, aquilo do que realmente gostamos e o que realmente somos, e poupar a nós mesmos de muitas mentiras inúteis que só vão desperdiçar nosso tempo e ânimo. Só fazendo isso é que realmente poderemos correr atrás dos nossos sonhos e nos tornar protagonistas das nossas vidas e não seguidores da vida e dos sonhos de outra pessoa.

15.12.12

Devorando Momentos de Acordos Silenciosos

Eu te amo pelas tuas falhas, pelas tuas cicatrizes, pelos teus acertos. 
Pelas tuas loucuras todas, pelas voltas por cima, pelos arrependimentos e mudanças de direção. 
Eu amo seu jeito de enfeite. Por conta disso muitas vezes eu não sei o que fazer das mãos. 
Amo tua tristeza, amo tua alegria. As nossas roupas sujas é aqui em casa que lavamos. 
Mesmo e fora de si eu te amo pela tua essência, até pelo que você podia ter sido. 
Todos nadamos na maré das circunstâncias e um dia nos banhamos nas águas do equívoco... 
Eu te amo nas horas infernais e na vida sem tempo. Amo quando você borda mais um pano de prato no fim de semana. 
Eu te amo pelas crianças e rugas futuras. Eu te amo pelas tuas ilusões perdidas e pelos teus sonhos realizados. 
Eu te amo pelo que se repete e que nunca é igual. Eu te amo pela tua presença, olhares e bandeiras. Eu te amo desde os teus pés até o que te escapa. Eu te amo de alma para alma. 
E mais que as palavras, acima da vida e morte. Mais que o silêncio dos momentos difíceis. Mais que teu sono, sua fome. 
Amo esquecer de tudo e olhar nos seu olhos como se nunca a tivesse visto antes. Amo não saber ao certo como chegamos até aqui, porque não prestei atenção em outra coisa. 
Eu te amo pelo rastro do vacilo, sendo apagado pelo perdão. 
Amo seu rastro de luz. Amo ser crucificado no seu abraço. 
Amo matar friamente quem lhe causa dano. Amo nosso plano de morrer juntos. Afinal amar é querer ser enterrado de mãos dadas, ter olhos eternos, que não se decompõem porque querem ficar para sempre abertos contemplando além das estrelas. 
Amar é devorar momentos, assinar acordos silenciosos, contemplar o tempo, sentir o improvável e impossível.

14.3.10

A Revolução dos Idiotas

Está cada vez mais fácil entender o que seria um “plano global pra imbecilizar as pessoas”.
Citando Huxley, a melhor forma de totalitarismo é fazer com que as pessoas amem a servidão. Alías, sou fã do seu livro Admirável Mundo Novo.
Se você parar um minuto e observar, vai perceber que vivemos numa sociedade onde todos celebram a felicidade, o “não pensar”, os prazeres rápidos, e por aí vai. Viva o hoje o mais intensamente possível e morra cedo! é o que dizem...
O meio digital então, sem querer, potencializou a distribuição de idiotices.
Por que gastar meu tempo para, estudar, ler, aprender ou me informar, se eu tenho uma infinidade de vídeos divertidinhos, piadas, fotinhos, pornografia e etc que vão anestesiar meu cérebro?
Afinal, porque pensar se vou morrer cedo mesmo? 
É... preocupante. As crianças não querem saber de escolas, as escolas não conseguem ensinar, os jovens só se preocupam com a falsa ilusão da felicidade por meio de prazeres e os adultos fazem as mesmas coisas que os jovens, mas em grau muito maior. Escravos de prazeres fadados a infelicidade! Não se criam mais relações verdadeiras, os valores estão distorcidos, todos escravos só da diversão. Uma sociedade de idiotas...
Ainda mais grave, tudo isso se parece muito com a ideologia Nacional Socialista da Alemanha de Hitler. A artimanha usada por ele para anular a “luta de classes” era colocar o trabalhador no mesmo nível estético do burguês. Assim, o trabalhador perceberia que não tem porque lutar ou se insatisfazer com sua condição deplorável.
Agora pense de novo. Acesso fácil a bens de consumo e nível estético similar aos dos ricos e – referência hoje – famosos, informação fácil, rápida e anestesiante... parecido não?



O vídeo acima é de 1992: Queria ver se a tevê, hoje, levaria ao ar um programa assim.
Ah! Também fica outra dica caso queira se especializar no assunto. Assita o filme Idiocracy (Idiocracia), é genial! Alguém duvida que chegaremos lá?:

4.12.09

Matei Um Vagalume

É. E foi essa semana, meio que sem querer.
Confesso que o sentimento não foi dos melhores, afinal, já há muito tempo eu não via um deles.
Mas sabem como é, plena primavera, calor, tempo abafado, e com isso uma comitiva de insetos resolveu invadir minha cozinha.
A Dionéia não anda dando mais conta... tive de apelar para o veneno!!!
Bem, todos morreram, inclusive o nosso amigo de calda luminosa. E como é fascinante o brilho... que bicho incrível.
Mas é isso mesmo. Às vezes, por plena besteira, desatenção ou por não observamos as coisas a nossa volta, agindo por instinto, matamos coisas belas, fascinantes e diferentes da nossa vida.
Fazendo uma pesquisa rápida, vagalumes são besouros que emitem luz. Incorporaram a bioluminescência porque ela facilita a comunicação sexual e a defesa.
As luzes têm diferentes cores, pois variam de espécie para espécie e nos insetos adultos facilitam a atração sexual.
Quando você perceber não luz contínua, mas lampejos, isso equivale ao início de um namoro: são códigos para atrair o sexo oposto.
Mas a luminescência também pode ser usada como instrumento de defesa ou para atrair a provável caça.
Se você parar para pensar, os artifícios do homem, tem os mesmos princípios usados pelo vagalume. Só que a luminescência do homem, definitivamente não tem nada a ver com luz.
Por falar nisso qual cor e como você anda reluzindo?
Segundo os cientistas um problema que ameaça os vaga-lumes é a iluminação artificial, que por ser mais forte, anula a bioluminescência, podendo interferir diretamente no processo de reprodução da espécie que podem sofrer perigo de extinção.
Isso mesmo, a falsidade, a falta de luz própria e o artificial não prejudica apenas o ser humano. O que é bom, verdadeiro, moralmente correto, romântico e fascinante está desaparecendo entrando em esxtinção.
Matamos vagalumes pessoais.

8.2.09

Quem Nasce em Santa Helena Goiás é Santelense


Santa Helena de Goiás é um pequeno, mas muito pequeno município brasileiro do estado de Goiás. Possui uma área territorial de 1.128 km² e sua população é estimada em torno de 35mil habitantes de acordo com o IBGE.
A cidade não tem pólo industrial e nem nada. Só uma usina de álcool e açúcar (Usina Santa Helena), que é controlada pelo Grupo Naoum com sede em Anápolis/GO (que atualmente, diga-se de passagem, encontra-se enfrentando sérios problemas econômicos).
Reza a lenda que uma fábrica da Monsanto do Brasil está em construção e que está se instalando em Santa Helena um pólo de confecções que produzirá diversos tipos de roupas para a Hering, além de um frigorífico do grupo Estrela que trará mais de 1500 empregos com sua instalação na cidade.
A cidade faz divisas com os municípios de Rio Verde, Acreúna e Maurilândia estando situada no sudoeste do estado a 200 km de Goiânia.
Santa Helena de Goiás já foi considerada a capital nacional do algodão. Graças ao Paulo Lopes, que foi considerado o Rei do Algodão nas décadas de 60, 70 e 80. Com a expansão dos plantios de cana-de-açúcar a cultura do algodão migrou-se radicalmente para o estado do Matogrosso e para o oeste da Bahia, o que causou uma grande diminuição do capital circulante na cidade. Aí uma grande quantidade de trabalhadores dependentes da cultura do algodão, provavelmente até mesmo alguns de minha família, tiveram seus empregos extintos e isso causou um aumento do desemprego e abertura de postos de trabalho informal na região. Oportunidades se abriram em outros Estados do Brasil. As pessoas migraram para o sul e os seus descendentes hoje escrevem em Blogs.

2.1.09

O Incrível Docinho

Efeitos colaterais ao se tornar um super-herói doce:

“Meus dias não são mais os mesmos... Porque você os coloriu com sua presença.
A solidão se foi... Pois a sua companhia será eternizada em minhas memórias e em meu coração.
O seu respeito cicatrizou todas as minhas feridas...
O seu carinho me ressuscitou...
E o seu amor me rejuvenesce a cada dia.
Carrego em mim experiências grandiosas... De um tempo em que eu era doente e fui restabelecida.
Tudo foi e é muito importante... Do suspiro, do olhar ao toque.
Dois olhares, um desejo, uma promessa... “Amor”.
Te amo muito!”