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11.3.14

Se Fizer Tudo Certo Nada Dá Errado.

Para evitar que seu negócio, seu plano, seu relacionamento, seja o que for, fracasse, é necessário saber por que aqueles que fracassaram no mesmo ramo se deram mal… Um negócio de sucesso geralmente é uma oportunidade já aproveitada e descartada por outra pessoa. 
Ou seja, aqueles que desistem no meio do caminho nos prestam um grande favor. Aqueles que culpam a tudo e a todos pelo seu próprio fracasso nos direcionam. 
Aqueles que esperam passivamente uma oportunidade assim como esperando um grande romance caindo do céu, sem perceber que a vida e o mundo não são simples, nos ensinam que o poder está na nossa atitude.
A procura por tentar encaixar e julgar negócios e oportunidades nos moldes do certo ou errado, pode ser fruto da necessidade que temos de procurar querer, sem esforço, persistência e dedicação, relações estáveis e seguras. E isso não existe! Isso nos limite e aprisiona!
O que diferencia os vencedores é a atitude positiva que tem diante de suas falhas. Eles procuram tirar lições das adversidades e avaliar as variáveis que os levam àquela situação. Encaram o problema não como o fim da linha, mas como o fim de um processo que agregou ensinamentos para o que viria a seguir. Afinal, certo e errado mudam de lado em ambientes diferentes de temperatura e pressão. Geralmente o "certo" se fez acontecer na calada da noite, longe dos olhos de outros, no esforço que não aparece, no planejamento, no estudo, na falta de tempo, no algo a mais, no ouvir e no ser ensinável. O "não dar certo" faz parte de uma programação mental enraizada na alma mediana, da culpa generalizada, das desculpas, da desistência, da falta de informação e da crença infundada.
Falar mal de um negócio, romance, família, mercado, oportunidade e resultados alheios, não muda a sua situação, não muda sua conta bancária, não muda nada a não ser a profundidade de seu buraco. Se fizer tudo certo nada dá errado. E fazer certo começa na mente, caso contrário vai continuar querendo que o mundo se molde a você, quando é você que tem que se moldar ao mundo. O que deu errado para um pode ser a liberdade e o certo para quem está preparado.

5.10.12

Dialética Míope: A Maquiagem da Vida

Viver em um mundo cada vez mais apertado tem suas desvantagens, e uma delas é escancarar os seus defeitos e toda a sua falta de educação. 
A evolução não é necessariamente progressista, linear e tampouco inexorável. O pobre pode ficar mais pobre. O ignorante mais ignorante, o doente mais doente, o chato mais chato, o medíocre mais medíocre, o falso mais falso, o ingrato mais ingrato, o egoísta mais egoísta, o materialista mais materialista, o engano mais comum, o conformismo e alegria desmedida cada vez mais presente ao lado... 
Portanto tudo pode piorar, e como dá muito menos trabalho piorar do que melhorar, essa acaba sendo a regra geral. Uma espécie de miopia racional contaminou nosso senso analítico... 
É lindo acreditar que as coisas vão sempre melhorar. É lindo dizer que dias melhores sempre virão – é nossa bandeira – a gente não costuma exercitar a dialética. Não sabemos e não gostamos de pensar, elaborar, perguntar, argumentar, e principalmente aceitar o que se vê.
Na vida, a pior piada vence a melhor das teses, sempre. Acreditar no discurso, colocar toda a responsabilidade na esperança é enfeitar, maquiar e colocar um laço nos problemas que só crescem. É se vestir de palhaço e rir de piadas sem graça. Divertido mas um grande equívoco. Viver é ter as pernas atadas. O primeiro passo para a solução de qualquer coisa, é admitir que algo está errado.

27.7.11

Não Preciso mais da Redoma

"... Adeus, disse ele à flor. Mas a flor não respondeu.
- Adeus, repetiu ele. A flor tossiu. Mas não era por causa do resfriado.
- Eu fui uma tola, disse por fim. Peço-te perdão. Trata de ser feliz.
A ausência de censuras o surpreendeu. Ficou parado, inteiramente sem jeito, com a redoma no ar. Não podia compreender essa calma doçura.
- É claro que eu te amo, disse-lhe a flor. Foi por minha culpa que não soubeste de nada. Isso não tem importância. Foste tão tolo quanto eu. Trata de ser feliz... Mas pode deixar em paz a redoma. Não preciso mais dela.
- Mas o vento...
- Não estou assim tão resfriada... O ar fresco da noite me fará bem. Eu sou uma flor.
- Mas os bichos...
- É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas. Dizem que são tão belas! Do contrário, quem virá visitar-me? Tu estarás longe... Quanto aos bichos grandes, não tenho medo deles. Eu tenho as minhas garras. E ela mostrava ingenuamente seus quatro espinhos!"
(Antoine Saint-Exupéry)

23.7.11

Pessoas Traumatizadas e Traumatizadores

As pessoas são todas problemáticas e os problemas são todos pessoais.
Pessoas traumatizadas traumatizando outros.
Os outros não tem culpa de seus medos, angústias e traumas. Todos merecem respeito e consideração.
O mundo que temos hoje é a resultante da soma das consequências de nossas neuroses.
Cuide de sua saúde mental e emocional, melhore suas companhias e questione suas emoções. Mande na sua consciência. Torne o mundo um pouco melhor.

19.7.11

Um Mar de Fogueirinhas

"Um homem da aldeia de Négua, no litoral da Colômbia, conseguiu subir aos céus.
Quando voltou, contou. Disse que tinha contemplado lá do alto a vida humana. E disse que somos uma mar de fogueirinhas.
- O mundo é isso - revelou - um montão de gente, um mar de fogueirinhas.
Cada pessoa brilha com luz própria entre todas as outras. Não existem duas fogueiras iguais.
Existem fogueiras grandes e fogueiras pequenas e fogueiras de todas as cores.
Existe gente de fogo sereno, que nem percebe o vento,e gente de fogo louco, que enche o ar de chispas.
Alguns fogos, fogos bobos, não alumiam nem queimam; mas outros incendeiam a vida com tamanha vontade que é impossível olhar para eles sem pestanejar, e quem chegar perto pega fogo". (Do livro dos abraços - Eduardo Galeano)

17.7.11

Por que somos felizes?

Abaixo um vídeo interessantíssimo de Dan Gilbert, autor de "Stumbling on Happiness" (Tropeçando na Felicidade), onde ele contesta a idéia de que seremos infelizes se não tivermos o que queremos. Nosso "sistema imunológico psicológico" permite que sejamos felizes mesmo quando as coisas não são como planejamos.

 
"Não existe nada bom ou ruim
Mas pensar faz com que seja."
(Willian Shakespeare)

16.1.11

A Insatisfação não é Genial

E hoje mais uma vez, em algum momento do dia, você se pegou reclamando de alguma coisa.
Em primeiro lugar, mantenha a calma. É extremamente normal e até mesmo saudável, chorar, espernear, reclamar por direito, e por vezes, até mesmo brigar. Afinal, tudo isso faz parte da vida.
Mas não permita que a reclamação, a insatisfação e a raiva tomem o total controle dos seus assuntos, dos seus momentos. Claro que eu sei que isso definitivamente não é nada fácil...
Muitas vezes a nossa insatisfação com algo, com alguém ou com uma situação é tão grande que acabamos por ficar cegos a todo o restante. E esse é o problema!
Nos desapercebemos que nenhuma situação é totalmente ruim. Sempre haverá coisas boas, por menores que sejam, em alguma situação que se apresenta problemática.
E nós, se deixarmos o monstro da insatisfação tomar conta, podemos deixar de aproveitar aquilo que temos de bom de cada situação, de cada pessoa ou de um certo período de tempo da nossa vida.
Aonde quero chegar? É simples! Tome cuidado para não deixar com que as reclamações sejam tantas que você perca de vista o seu momento.
Muitas vezes esse momento é especial, com pessoas que gosta, com um clima legal, no lugar ideal, ou às vezes com a pessoa que ama.
Aí, por uma infelicidade qualquer, algo sai do plano, do previsto, da lógica. Pronto! Você se chateia tanto que estraga todo o restante. E aquele período de tempo que estava marcado para ficar para sempre na memória, cheia de boas lembranças, acaba se transformando em stress, violência, decepção, mal humor, indisposição.
Você entra em uma reação em cadeia e destrói tudo, todos e principalmente a si mesmo. Não reconhece mais o que é bom, bonito, diferente, um presente!
Por isso, aproveite e saiba identificar os momentos mágicos da sua vida. Eles sempre irão se apresentar, e nesse momento você deve estar preparado para aproveitá-lo.
Haverá um período de tempo na sua vida que será especial, com pessoas especiais, uma viagem especial, um amor especial, um trabalho com um clima especial. Não deixe que pequenas coisas, insatisfações ou proibições lhe atrapalhem. Nada é para sempre! Nem coisas ruins e nem coisas boas...
Por isso aproveite ao máximo as coisas boas, aprenda com as coisas ruins, mas deixe cada um no seu lugar. Não permita que o ruim tome conta do bom e vice-versa.
Devemos aprender a sermos primeiro suficientes para nós mesmos, nos conhecermos. Só então alguém ou alguma coisa poderá nos completar totalmente com coisas boas e ruins.
Tenha uma vida de significado e se concentre no melhor do agora, pois o agora é a única coisa certa e verdadeira que temos em mãos.
Se não fizer isso, um dia você reconhecerá as oportunidades perdidas e serão essa mesmas oportunidades que virão à sua mente quando te falarem: faça um pedido!

31.3.10

Questão de Maturidade: Basta o Essencial

“Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora. Tenho muito mais passado do que futuro. 
Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço. 
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. 
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. 
Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral. 
As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa... 
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana, que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade...
Só há que caminhar perto de coisas e pessoas de verdade. O essencial faz a vida valer a pena. E para mim, basta o essencial!” 
(Mario de Andrade)

16.3.08

A Importância do Planejamento

Por mais que existam correntes contrárias, o planejamento leva, sempre, vantagem sobre a improvisação, e que, portanto, nenhuma administração consegue ser eficaz sem planejar. Ninguém consegue administrar uma vida, uma família, uma empresa ou qualquer outra coisa sem um plano, sem um “norte”, sem saber onde quer chegar.
Trata-se de uma evolução, sair do primitivo estilo improvisado para o estilo proativo (o de construir o próprio destino).
Quando tratamos de empresas em especial, o orçamento, como expressão escrita e detalhada do interesse comum da empresa, é uma das mais completas ferramentas de coordenação e controle com que pode contar a administração competente.
O controle consiste na comparação entre o desempenho real de uma empresa e o seu desempenho planejado, para identificar desvios com tempo suficiente para a sua correção assegurando, dessa forma, o cumprimento da meta anteriormente definida.
O orçamento provê o mais detalhado e completo instrumento de controle até hoje disponível. Na verdade, em relação a toda a evolução das técnicas modernas de acompanhamento de receitas e custos, nada, ainda, se compara ao orçamento em termos de eficiência no exercício da função administrativa de controle.
O orçamento constitui um destacado instrumento de informação da situação financeira da empresa perante os seus parceiros externos, tais como acionistas, bancos, fornecedores, clientes, entidades públicas etc. Dando assim tranqüilidade a todos os stakeholders.
Apesar de todas as vantagens, uma série de problemas permeiam um plano e a área de planejamento de diversas organizações.
Um deles é a sobrecarga de trabalho. Uma das causas dessa grande carga de trabalho advém do fato de que, sendo um sistema articulado e cheio de interdependências, o orçamento é como um castelo de cartas que pode ruir por inteiro, a cada movimento que se faz: não se pode alterar um elemento sem que todos os demais da cadeia sofram ajustes correspondentes. Assim, qualquer erro ou má interpretação de um analista, de um supervisor ou de um gerente pode resultar em um re-trabalho total e de todos várias vezes.
Para agravar a situação, o orçamento não é, em geral, um sistema linear, mas um sistema de vaivém que lembra muito um jogo de tentativa e erro: geralmente, a Diretoria não pode visualizar, antecipadamente, os efeitos finais de uma decisão básica, como, por exemplo, a escolha dos volumes e da política de preços a serem utilizados para desenvolvimento do orçamento.
Dessa forma, é comum que, uma vez desenvolvido o orçamento preliminar, a Diretoria, por não se agradar dos resultados, decida alterar as bases originalmente utilizadas, acarretando o conhecido re-trabalho total: começa-se, praticamente, tudo de novo.
Outro problema destacado é o chamado “ciúme executivo”. Ou seja, a maioria dos executivos parece ter mais ciúmes do seu serviço do que de qualquer outra coisa.
A posse exclusiva da sua posição dentro da empresa parece ser uma condição essencial de segurança para ele – aquela é “sua” área, o “seu” departamento, o feudo exclusivo onde só ele manda e desmanda, faz e desfaz. Ali, ninguém mete o bedelho e ninguém sabe mais que ele.
Ora, sob um regime de controle orçamentário, esse sistema de administração fica comprometido, uma vez que as células organizacionais da empresa, sejam elas departamentos, áreas, seções ou o que forem, subordina-se ao interesse maior da organização. Isso limita a liberdade do gerente responsável, obrigando-o discutir previamente o orçamento e obrigando-o a explicar as razões de variações identificadas.
O sistema de controle orçamentário e de planejamento não é perfeito, pois é liderado e construído a partir de pessoas imperfeitas. As pessoas se tornam cada vez mais complexas e a vaidade cada vez mais arraigada no coração das empresas. E é ela, a vaidade que vai ditando as horas extras, as contingências nos planos, a falta de honestidade, o perfeccionismo e por fim a desorganização e um monte de executivos perdidos. Ou seja, apesar de todos os problemas, um plano fica completamente comprometido quando o jogo de interesses interno toma conta e o produto final, que seria uma estratégia bem definida para a empresa, fica jogada de lado.
Outro enorme problema é a falta de comunicação. Comunicação entre as partes que realizam o orçamento e da empresa para os funcionários. Nem sempre os objetivos e estratégias por trás de um plano são amplamente divulgadas. Muitas vezes apenas o alto escalão executivo e a área de planejamento têm em mãos o plano. Mas esquecem-se de que a empresa é mais e é maior que a sala de vidro que ocupam. E a falta de comunicação é a principal arma da vaidade. A informação é o ponto de partida para alguém que quer destaque na frente do gerente, do diretor e do presidente.
Mas a grande sacada e a solução está na constante evolução dos pensamentos e dos métodos que fizeram muitas teorias administrativas aprimorarem e que consequentemente melhoraram a gestão das empresas atuais. Assim, esperamos as cenas dos próximos capítulos.

26.2.08

O Medo de Errar leva a Errar mais

“Errar é humano”. Ninguém tem problema em aceitar tal afirmação, mas o que percebe-se é que existe uma grande dificuldade em aceitarmos que somos humanos.
Quem nunca cometeu vários e vários erros, seja no trabalho, no relacionamento, nas ações, em palavras e na vida?
Tem gente que vive do erro e no erro e tem gente que vive tentando mostrar que não erra e que é perfeito.
Isso, apesar de prejudicial, acaba sendo normal tendo em vista uma sociedade das aparências, de máscaras, onde a imagem de perfeição é cultivada de todas as formas e jeitos. Aprendemos, desde criança, através exatamente da crítica, duas grandes falsidades: primeiro que é possível ser perfeito, segundo, que nós o devemos ser.
A raiz de muito sofrimento e de muitos problemas nos relacionamentos, no trabalho e na vida advém disso. A forma infantil com que lidamos com o erro nos coloca constantemente em um beco sem saída. De um lado queremos ter sucesso e para isso, queremos ser criativos, inovadores, empreendedores, destemidos, experimentadores e de outro lado queremos realizar uma imagem de acertar sempre. A capacidade de arriscar é incompatível com o medo de errar, ou seja, fazer as duas coisas é pura mentira e quem diz que consegue é mentiroso.
Estamos na vida para aprender e transmitir o que aprendemos, e o erro, no nosso caso, é uma poderosa ferramenta de educação. Passamos a vida como que por uma linha de aprendizado.
Um erro é um momento de tensão inicial e as pessoas precisam aprender a admitir e a lidar com isto, suportando inclusive o mau humor e emoções diante de sucessos e insucessos inevitáveis.
Diante do inevitável, precisamos encarar esse primeiro momento de tensão como uma experiência educativa, uma mudança de comportamento e de desempenho, mas sempre com um olhar otimista porque aquele novo aprendizado irá trazer benefícios futuros, irá formar uma nova pessoa.
Enquanto não admitirmos erros e que erramos, jamais teremos aprendido eficazmente e jamais nos tornaremos pessoas melhores. Continuaremos vivendo nesse mundo de falsidade e de semi-deuses.
Quando reconhecemos um erro, aumenta a nossa credibilidade. Sabemos que haverá esforço no sentido de não repetí-lo. Há uma relação direta, por isso mesmo, entre competência e capacidade de admitir o próprio erro. O erro faz parte de nós em todos os aspectos de nossa vida. Crescer é exatamente tomar consciência de nossa falhas, compreendê-las e mudar. O contrário nos leva à acomodação e nos coloca o tempo todo em guarda com medo de errar, com a culpa de ter errado e com a vergonha de ser descoberto por um erro que queremos esconder.
É claro que as pessoas, em geral, não são tolerantes com nossos erros, E isso cria um clima desmotivador. Geralmente o erro é visto como algo absoluto, como algo imperdoável, onde as pessoas têm verdadeiro pavor.
E quando não aceitam ou que são punidas por isso, por incrível que pareça, acumularão mais erros, mais fracassos e mais perdas. O motivo é simples: as pessoas ali sofrem com o erro e não aprendem com ele, e tendem a repetição deles.
O medo de errar leva a errar mais. Na educação dos filhos, na relação marido e mulher, no trato com outros e etc. A sugestão é que nós sejamos tolerantes com nossos erros.

22.1.08

A Qualidade da Água cada vez melhor, já a do Homem...

Férias, período abençoado, onde o trabalhador pode enfim ter o merecido descanço após um longo ano de trabalho. Junta-se a isso o verão, calor, dias mais longos...perfeito!
O senhor Silva, como sendo filho de Deus, teve o seu período de férias agora, nesse final de ano.
Férias... E junto com elas além de sol, calor, dias mais longos, tiveram peixes e por incrível que pareça, águas mornas e totalmente transparentes. Um verdadeiro espetáculo da extinta natureza!
O senhor Silva teve de tomar cuidado, pois ao tomar banho de mar junto a cardumes de peixes, os mesmos beliscavam seus pelos achando que eram comida....certamente ele pensou que a qualidade da água  está bem melhor.
Em compensação, o senhor Silva teve o carro arrombado, o talão de cheques roubado, o dinheiro furtado, foi mal atendido no Posto de Gasolina, nos restaurantes, na Lan House, no supermercado e nas lojas de suvenirs. Fora isso, enfrentou a falta de educação das pessoas no trânsito, no banco, na delegacia da polícia civil, na areia da praia...
Enquanto a água cada vez mais limpa, transparente e quente, o homem por outro lado cada vez mais sujo, mal educado e frio. Pessoas totalmente sem instrução e sem noção.
Cidadãos incopententes em pequenas coisas, em pequenos gestos e em ser ser-humano.
A falta de educação se refletia nos seus míseros e medíocres trabalhos. Se o infeliz não consegue fazer direito um atendimento ou se não consegue realizar o menor dos trabalhos que é o de servir, trata-se de uma raça sem utilidade, pior que animais.
O senhor Silva viu tudo isso, passou por tudo isso, teve raiva de tudo isso.
Concluiu que vivemos num período em que a maioria são miseráveis, sem estudo, sem educação, sem pais e mães de verdade, sem vergonha, imorais, desonestos e egoístas. O mundo seria bem diferente se o homem pensasse antes no próximo ao tomar suas decisões. Raça amaldiçoada é o que o homem é!
Não se tem segurança, não se tem sossego, não se tem paz, não se tem trabalhadores educados, não se tem mais esperança. O senhor Silva pensou em comprar um arma, em começar a fazer justiça com as próprias mãos....mas lembrou-se que a vingança não é dele. Então desejou que o gatuno do seu talão morresse e voltou para o mar.

3.1.08

Helen Keller. Fantástica

Helen Keller (1880-1968), uma mulher extraordinária, cega, surda e muda desde bebê, nos chama a atenção para a apreciação de nossos sentidos, algo que normalmente não percebemos. Apenas de posse do sentido do tato e uma perseverança inigualável, Keller pode aprender a ler e escrever pelo método braille, chegando mesmo a falar, por imitação das vibrações da garganta de sua preceptora, as quais captava com as pontas dos dedos. O esforço de sua mente em procurar se comunicar com o exterior teve como resultado o afloramento de uma inteligência excepcional, considerada a maior vitória individual da história da educação. Ela foi uma educadora, escritora e advogada de cegos. Tinha muita ambição e grande poder de realização.
Enquanto não consigo mudar o layout do blog conforme prometido, decidi então, deixar aqui um dos textos que eu li dela e que realmente podem nos ensinar bastante em relação a nossas atitudes e da forma como enxergamos o mundo.

"Várias vezes pensei que seria uma benção se todo ser humano, de repente, ficasse cego e surdo por alguns dias no principio da vida adulta. As trevas o fariam apreciar mais a visão e o silencio lhe ensinaria as alegrias do som.
De vez em quando testo meus amigos que enxergam para descobrir o que eles vêem. Há pouco tempo perguntei a uma amiga que voltava de um longo passeio pelo bosque o que ela observara. “Nada de especial”, foi à resposta.
Como é possível, pensei, caminhar durante uma hora pelos bosques e não ver nada digno de nota? Eu, que não posso ver, apenas pelo tacto encontro centenas de objetos que me interessam. Sinto a delicada simetria de uma folha. Passo as mãos pela casca lisa de uma bétula ou pelo tronco áspero de um pinheiro. Na primavera, toco os galhos das árvores na esperança de encontrar um botão, o primeiro sinal da natureza despertando após o sono do inverno. Por vezes, quando tenho muita sorte, pouso suavemente a mão numa arvorezinha e sinto o palpitar feliz de um pássaro cantando.
Às vezes meu coração anseia por ver tudo isso. Se consigo ter tanto prazer com um simples toque, quanta beleza poderia ser revelada pela visão! E imaginei o que mais gostaria de ver se pudesse enxergar, digamos por apenas três dias.
Eu dividiria esse período em três partes. No primeiro dia gostaria de ver as pessoas cuja bondade e companhias fizeram minha vida valer a pena. Não sei o que é olhar dentro do coração de um amigo pelas “janelas da alma”, os olhos. Só consigo “ver” as linhas de um rosto por meio das pontas dos dedos. Posso perceber o riso, a tristeza e muitas outras emoções. Conheço meus amigos pelo que toco em seus rostos. Como deve ser mais fácil e muito mais satisfatório para você, que pode ver, perceber num instante as qualidades essenciais de outra pessoa ao observar as sutilezas de sua expressão, o tremor de um músculo, a agitação das mãos. Mas será que já lhe ocorreu usar a visão para perscrutar a natureza íntima de um amigo? Será que a maioria de vocês que enxergam não se limita a ver por alto as feições externas de uma fisionomia e se dar por satisfeita?
Por exemplo, você seria capaz de descrever com precisão o rosto de cinco bons amigos? Como experiência, perguntei a alguns maridos qual a exata cor dos olhos de suas mulheres e muitos deles confessaram, encabulados, que não sabiam. Ah, tudo que eu veria se tivesse o dom da visão por apenas três dias!
O primeiro dia seria muito ocupado. Eu reuniria todos os meus amigos queridos e olharia seus rostos por muito tempo, imprimindo em minha mente as provas exteriores da beleza que existe dentro deles. Também fixaria os olhos no rosto de um bebê, para poder ter a visão da beleza ansiosa e inocente que precede a consciência individual dos conflitos que a vida apresenta. Gostaria de ver os livros que já foram lidos para mim e que me revelaram os meandros mais profundos da vida humana. E gostaria de olhar nos olhos fiéis e confiantes de meus cães, o pequeno scottie terrier e o vigoroso dinamarquês. À tarde daria um longo passeio pela floresta, intoxicando meus olhos com belezas da natureza. E rezaria pela glória de um pôr-do-sol colorido. Creio que nessa noite não conseguiria dormir.
No dia seguinte eu me levantaria ao amanhecer para assistir ao empolgante milagre da noite se transformando em dia. Contemplaria assombrado o magnífico panorama de luz com que o Sol desperta a Terra adormecida. Esse dia eu dedicaria a uma breve visão do mundo, passado e presente. Como gostaria de ver o desfile do progresso do homem, visitaria os museus. Ali meus olhos, veriam a história condensada da Terra -- os animais e as raças dos homens em seu ambiente natural; gigantescas carcaças de dinossauros e mastodontes que vagavam pelo planeta antes da chegada do homem, que, com sua baixa estatura e seu cérebro poderoso, dominaria o reino animal.
Minha parada seguinte seria o Museu de Artes. Conheço bem, pelas minhas mãos, os deuses e as deusas esculpidos da antiga terra do Nilo. Já senti pelo tacto as cópias dos frisos do Paternon e a beleza rítmica do ataque dos guerreiros atenienses. As feições nodosas e barbadas de Homero me são caras, pois também ele conheceu a cegueira.
Assim, nesse meu segundo dia, tentaria sondar a alma do homem por meio de sua arte. Veria então o que conheci pelo tacto. Mais maravilhoso ainda, todo o magnífico mundo da pintura me seria apresentado. Mas eu poderia ter apenas uma impressão superficial. Dizem os pintores que, para se apreciar a arte, real e profundamente, é preciso educar o olhar. É preciso, pela experiência, avaliar o mérito das linhas, da composição, da forma e da cor. Se eu tivesse a visão, ficaria muito feliz por me entregar a um estudo tão fascinante.
À noite de meu segundo dia seria passada no teatro ou no cinema. Como gostaria de ver a figura fascinante de Hamlet ou o tempestuoso Falstaff no colorido cenário elisabetano! Não posso desfrutar da beleza do movimento rítmico senão numa esfera restricta ao toque de minhas mãos. Só posso imaginar vagamente a graça de uma bailarina, como Pavlova, embora conheça algo do prazer do ritmo, pois muitas vezes sinto o compasso da música vibrando através do piso. Imagino que o movimento cadenciado seja um dos espetáculos mais agradáveis do mundo. Entendi algo sobre isso, deslizando os dedos pelas linhas de um mármore esculpido; se essa graça estática pode ser tão encantadora, deve ser mesmo muito mais forte a emoção de ver a graça em movimento.
Na manhã seguinte, ávida por conhecer novos deleites, novas revelações de beleza, mais uma vez receberia a aurora. Hoje, o terceiro dia, passarei no mundo do trabalho, nos ambientes dos homens que tratam do negócio da vida. A cidade é o meu destino.
Primeiro, paro numa esquina movimentada, apenas olhando para as pessoas, tentando, por sua aparência, entender algo sobre seu dia-a-dia. Vejo sorrisos e fico feliz. Vejo uma séria determinação e me orgulho. Vejo o sofrimento e me compadeço.
Caminhando pela 5ª Avenida, em Nova York, deixo meu olhar vagar, sem se fixar em nenhum objeto em especial, vendo apenas um caleidoscópio fervilhando de cores. Tenho certeza de que o colorido dos vestidos das mulheres movendo-se na multidão deve ser uma cena espetacular, da qual eu nunca me cansaria. Mas talvez, se pudesse enxergar, eu seria como a maioria das mulheres – interessadas demais na moda para dar atenção ao esplendor das cores em meio à massa.
Da 5ª Avenida dou um giro pela cidade – vou aos bairros pobres, às fábricas, aos parques onde as crianças brincam. Viajo pelo mundo visitando os bairros estrangeiros. E meus olhos estão sempre bem abertos tanto para as cenas de felicidade quanto para as de tristeza, de modo que eu possa descobrir como as pessoas vivem e trabalham, e compreendê-las melhor.
Meu terceiro dia de visão está chegando ao fim. Talvez haja muitas atividades a que devesse dedicar as poucas horas restantes, mas aço que na noite desse último dia vou voltar depressa a um teatro e ver uma peça cômica, para poder apreciar as implicações da comédia no espírito humano.
À meia-noite, uma escuridão permanente outra vez se cerraria sobre mim. Claro, nesses três curtos dias eu não teria visto tudo que queria ver. Só quando as trevas descessem de novo é que me daria conta do quanto eu deixei de apreciar.
Talvez este resumo não se adapte ao programa que você faria se soubesse que estava prestes a perder a visão. Nas sei que, se encarasse esse destino, usaria seus olhos como nunca usara antes. Tudo quanto visse lhe pareceria novo. Seus olhos tocariam e abraçariam cada objeto que surgisse em seu campo visual. Então, finalmente, você veria de verdade, e um novo mundo de beleza se abriria para você.
Eu, que sou cega, posso dar uma sugestão àqueles que vêem: usem seus olhos como se amanhã fossem perder a visão. E o mesmo se aplica aos outros sentidos. Ouça a música das vozes, o canto dos pássaros, os possantes acordes de uma orquestra, como se amanhã fossem ficar surdos. Toquem cada objeto como se amanhã perdessem o tacto. Sintam o perfume das flores, saboreiem cada bocado, como se amanhã não mais sentissem aromas nem gostos. Usem ao máximo todos os sentidos; goze de todas as facetas do prazer e da beleza que o mundo lhes revela pelos vários meios de contacto fornecidos pela natureza. Mas, de todos os sentidos, estou certa de que a visão deve ser o mais delicioso."

24.9.07

Futuro é Feito no Presente a partir do Passado

Acredite, um grande problema enfrentado pela maioria das pessoas é o fato delas passarem a maior parte do tempo preservando o passado, estarem constantemente engajados no dia-a-dia e esquecerem ou (como alguns dizem) não terem tempo de criar o seu futuro.
Pensar o futuro acaba sendo uma maldita amolação, cujo comportamento imprevisível prejudica a moleza, a paz, e a comodidade do dia-a-dia.
Na vida atual, a necessidade do curto prazo, sempre urgente, descarta o importante e o planejamento fica esquecido, comprometendo o amanhã.
E mesmo que estas pessoas, creditando todos os seus méritos ao sucesso e a aparente felicidade presente, não se preparam para enfrentar as mudanças que estão por vir.
E vale a pena lembrar que a humanidade nunca, nunca mesmo, passou por mudanças tão radicais e com a velocidade que estamos vivenciando nos últimos anos.
Mudanças no campo tecnológico, cultural, econômico, enfim, de todos os lados e tamanhos, o qual muitas vezes não nos damos conta..
É hora de acertamos os ponteiros. As pessoas devem ser conduzidas por idéias que utilizam-se de informações do passado, atuem eficientemente no presente, mas que principalmente planejem levando em consideração o futuro que cada vez mais é presente.
Há necessidade de uma transformação pessoal, pois o ritmo das mudanças no mundo é mais rápido que se imagina.
E hoje a disputa é grande. E a adaptação das pessoas frente a esta realidade será, cada vez mais, uma questão de sobrevivência.
Notem que o sonho acabou: salários gordos e estáveis, nunca mais; empresas inchadas, nunca mais; pessoas lentas em suas decisões, nunca mais; emprego para pessoas sem instrução, nunca mais; vida tranquila, nunca mais e principalmente, ser medíocre, nunca mais.
Precisamos, rapidamente, criar melhores bases de premissas possíveis sobre o amanhã, e assim, desenvolver a modificação necessária para moldarmo-nos à evolução que não tem mais volta, não tem mais volta!!! Passou!!!
Não basta olhar o que se vê, é preciso ver o que se olha. O importante é ver o futuro antes que ele chegue.
Precisamos pensar diferente. Não se pode obter resultados diferentes, fazendo a mesmas coisas.
Todos nos deveríamos trabalhar mais em cima de estratégias visando o futuro, ao invés de simplesmente fazer a manutenção do presente e saudando o passado.
Precisamos planejar a vida e termos um norte. Aí sim conquistaremos o maior desafio: estarmos vivos aos 100 anos e fortes amanhã. Já pensou nisso?

3.4.07

Carpe Diem

Extraído da obra "Odes", do poeta latino Horácio: "Carpe diem quam minimum credula postero."
Essa citação eu vi pela primeira vez graças a professora do meu MBA (Eliana). Trata-se de uma citação que ocorreu no filme A Sociedade dos Poetas Mortos. A forma como ela bordou o tema e a forma como a citação entra no filme, pode nos levar a pensar.....
"Carpe Diem" quer dizer "colha o dia". Colha o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre. A vida não pode ser economizada para amanhã. Acontece sempre no presente.
O que você faz hoje, vai sem falta, refletir na sua vida futura. Não adianta esperar o futuro e esperar que ele lhe tragar bons frutos se você não colhe o seu presente.
A reclamação e a constatação de falta de sorte na vida, por parte de alguns, nada mais é que um indício de escolhas mal feitas no passado. Não colheram bem a sua vida e seu futuro é podre.
É impressionante notarmos como a visão de longo prazo é difícil para a grande maioria das pessoas. Um futuro podre.
Se você sabe que o sistema atual está mudando, que as exigências estão cada vez maiores, se o mercado de trabalho está cada vez mais escasso, por que não se prepara para tal? Por que não procurar estudar, aprender idiomas e ganhar experiência? Por que correr contra a maré?
Se você sabe que seu atual namorado/a só te incomoda, não combina com você, não tem os mesmos objetivos e valores que você, por que continua com ele/a? Não enxerga que seu futuro será podre? Que depois, coisas pequenas que te incomodam hoje vão se tornar insuportáveis depois?
Se você sabe que vai envelhecer, que a saúde é o nosso bem mais importante, por que não começa hoje um alimentação equilibrada, exercícios, leituras para exercício mental e etc?
Aproveitar o dia é torná-lo especial a tal ponto de se tornar significativo ao tê-lo visto passar e determinante quanto ao futuro. Que tipo de escolhas você está fazendo? Está colhendo bem o seu dia?
Nada é fácil! Um colheita bem feita exige esforço, tempo, dinheiro, vontade, garra, determinação e perseverança! Não é uma vida tranquila, sem estudos, sem trabalho, sem interesse e sem objetivos.
Que tal ter novas experiências e fazer coisas diferentes todos os dias? Que tal se desafiar e testar limites? Por que deixar de aprender?
Tem muita gente levando a vida muito a sério e não aproveitando o dia! Faça tudo por prazer....
Não espere o amanhã estando despreparado. Que tal esperar o amanhã com opções de vida? Então....carpe diem.