23.8.11

Conteúdo Colaborativo nas Redes Socias

Semana passada, estive no programa 91 minutos da 91 Rádio Rock de Curitiba para participar de um bate-papo sobre tecnologia, conteúdo colaborativo e divulgar a idéia do meu primeiro livro chamado #Pactodesal.
Depois de exatos seis meses trabalhando nele, só agora resolvi tirá-lo do anonimato, pois ele não se trata de um livro convencional.
A estória é basicamente um romance, um triângulo amoroso entre jovens universitários, até aí nada demais. O grande diferencial dele é que os personagens possuem perfis no Twitter, ou seja, eles são como pessoas reais.
Ali, os futuros leitores poderão acompanhar os seus questionamentos, medos, dúvidas e angústias no decorrer do enredo que envolve traição, moralidade, religiosidade e intrigas.
Nos seus perfis os personagens interagem com os seguidores, ao fazerem perguntas, solicitar opiniões e sugestões para as suas principais decisões, e essa interação vai guiando o final da trama. É uma obra que utilizará do conteúdo colaborativo das redes sociais para guiar a seu fim.
O conteúdo colaborativo, creative commons, crowdsourcing e etc deixaram de ser tendência para se tornar uma grande realidade. Eles dão a outros a possibilidade de participação no processo criativo através de comentários, avaliação, compartilhamento de conhecimento para o enriquecimento de conteúdo. Ou seja, o processo criativo só tem a ganhar com isso.
Temos muitos exemplos de sucesso envolvendo a colaboração, como os casos do Linux, Firefox, o Wikipédia (que foi o pioneiro e hoje já conta com os 19 milhões de arquivos escritos), planos de negócio colaborativos, o festival de idéias, o site PotterMore e os produtos que cada vez mais recebem a participação de consumidores em sua concepção (Fiat, Tecnisa, Ruffles e etc...).
Esse conceito fomenta a participação direta dos participantes, consumidores e cria como que uma relação sentimental com as idéias, pois torna os participantes parte do trabalho e eles se identificam mais com o resultado.
Assim, têm-se mais indivíduos buscando soluções, criando, explorando alternativas e enxergando detalhes que antes poderiam passar desapercebidos por um só criador. Pessoas tendo idéias e criando a partir de novas idéias.
Eu particularmente acredito que as idéias todas são sempre construídas. Alguém tem o insight final, mas não o faz sozinho.
A internet facilita ainda mais, pois é mais democrática, não faz distinção de quem pode ou não opinar e é um espaço mais aberto. E possibilita que as pessoas possam ajudar na criação no momento em que elas quiserem, e nao sob compulsão e obrigação de um tempo ou espaço. Ao colocar a disposição o twitter dos personagens, eu os deixo abertos a captar os insigths que os seus seguidores possam ter em qualquer hora ou lugar para me ajudar na estória.
Nesse contexto, as redes sociais ocupam seu lugar como um verdadeiro fenômeno de colaboração coletiva, uma verdadeira revolução no conhecimento. Hoje, pequenos fatos isolados, podem se tornar verdadeiros fenômenos sociais.
Concluindo, eu acredito que temos um novo mundo a ser explorado. A internet e a tecnologia já provaram não ter limites e podem abrir muitas possibilidades. O que falta é deixarmos de lado o velho conceito o qual fomos educados que temos de ter destaque sempre, ser sempre o número um, ser o melhor sempre e nos aproximarmos mais das pessoas. Escutar as suas opiniões, sugestões, críticas e pensamentos.
Quando conseguirmos aliar essas duas coisas, a internet e a aproximação, muitas idéias boas e soluções inovadoras irão surgir.
Por isso, se você curtiu a minha idéia, siga e divulgue os twitters dos personagens (@leticia__ps, @marlon__ps, @james__ps, @leonora__ps, @silva__ps, @luna__ps), siga e divulgue o twitter do @pactodesal ou curta a página do livro no facebook. A participação colaborativa às principais questões polêmicas abordadas, farão toda a diferença no decorrer do seu fim

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