23.5.10

Relações

O casamento, assim como qualquer outro relacionamento sério, é uma tentativa de fortalecer um laço que tem a fragilidade como plano de fundo. E aí está toda a graça, toda a magia.
Deve-se tomar cuidado com a armadilha de achar que tudo tem de ser para sempre. A obrigação, o dever, é inimiga número um do desejo.
Ignorar a promessa de eternidade, o comodismo do já é meu, talvez seja um bom começo para quem quer ficar junto o resto da vida.
Ficar junto o resto da vida significa conquistar pelo resto da vida.
Para uma relação, levam-se problemas, histórias, medos, frustrações. Mas não é essencial casar-se com a fila de banco que o outro teve que frequentar, nem com a irritação depois de um dia de trabalho e muito menos com as frustações do outro, com o pijama furado, ou com a família problemática, seja lá qual for o motivo.
O importante é dar colo e estar presente o tempo todo. Dividir com o outro as coisas difíceis na intenção de que elas se dissipem, não na de que aumentem de tamanho. Se for somar, que sejam as alegrias.
Lembre-se: amor se constrói no cotidiano. O amor se destrói no cotidiano. A opção é sempre é sua.

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