24.5.10

Mandrágora

"Na minha cama, durante as noites, tenho procurado aquele a quem minha alma tem amado. Procurei-o, mas não o achei. Deixa-me levantar-me, por favor, e fazer a ronda da cidade; procure eu nas ruas e nas praças públicas aquele a quem a minha alma tem amado. Procurei-o, mas não o achei. Acharam-me os vigias que faziam a ronda da cidade: ‘Vistes aquele a quem a minha alma tem amado?’ Assim que passei deles adiante, achei aquele a quem a minha alma tem amado. Segurei-o e não o larguei, até que o fiz entrar na casa de minha mãe e no quarto interior daquela que esteve grávida de mim. Eu vos pus sob juramento, que não tenteis despertar nem incitar [em mim] amor, até que [este] esteja disposto...
...Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço; porque o amor é tão forte como a morte. Mesmo muitas águas não são capazes de extinguir o amor, nem podem os próprios rios levá-lo de enxurrada. Se um homem desse todas as coisas valiosas de sua casa em troca de amor, as pessoas positivamente as desprezariam...”
(Sulamita)

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