10.1.09

Exploração da Caverna de Platão

Não há como negar que muitos de nós, se não todos nós, temos paradigmas criados, ou podemos dizer, prisões psíquicas criadas com base no nosso modo de criação, com base na nossa cultura, na nossa religião e modo de vida que levamos.
Cada um de nós possui uma maneira de enxergar a vida, e as reações de cada um de nós difere também da interação do meio ambiente em que estamos inseridos em determinado momento de nossa história, onde cada conclusão para o mesmo assunto se dá de maneira diferente, dependendo da fase em que estamos vivendo.
Todos enxergamos tudo o que existe de maneira diferente, única.
Ou seja, não existe uma verdade única, mas a verdade acaba sendo uma construção do todo. Ela sempre será relativa. Ninguém possui a verdade por si só...
Mas não discutimos a verdade. Estamos acostumados com nosso ambiente atual, com nossas heranças familiares, praticamos a religião simplesmente observando aquilo que trazem de tradições dos nossos antepassados, não percebemos que somos influenciados por mitos que foram outrora criados, por tradições e costumes vãos...
Se não dividimos o mesmo conceito de vida inútil e sem objetivo, baseado na diversão e nos prazeres, somos ridicularizados e denominados hereges desse estilo de vida consumidor.
Nos esquecemos que sempre os grandes erros acontecem quando fixamos uma idéia e fechamos para o mundo que aquilo que enxergamos ser o que é o correto.
Isso acontece geralmente, quando não analisamos os processos e os ambientes iteragentes ligados a nossa decisão de vida.
Nos conformamos em aceitar um estilo de vida que nos apresentaram e o buscamos a qualquer preço.
E quando nos conformamos estamos nada mais nada menos do que camuflando nossos enganos e dizendo que nossa vida é na verdade um barco sendo jogado de um lado para o outro sem destino.
Colocamos total confiança no que é dito pôr intelectuais, especialistas sobre determinados assuntos, tomamos aquilo como lei e não reagimos a eventuais discordância pôr causa de carisma ou posição hierárquica.
Estamos perdidos. Não sabemos o que fazer da vida.
Sem investigarmos os pontos fortes e fracos das suposições que nos moldam não poderemos ver e lidar com nosso ambiente, nossa vida.
Tenderemos ao fracasso, confiando em opiniões centralizadas e individuais influenciadas por alguém, por amigos, por outras coisas.
Assim, a verdade nunca virá a tona! E só a verdade liberta.

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