A verdade é que deixaremos esse mundo da mesma maneira que chegamos nele: nus e sozinhos!
E já que partiremos sem nada, de que adianta ficar medindo a vida?
A vida é simplesmente medida por nossas conquistas? Mas e se falharmos?
A vida é medida por um grande amor? Mas e se você nunca amar de verdade? O que acontece?
A vida não deve ser medida por que isso representaria um desespero silencioso. Ficaríamos com a impressão de ter uma vida perdida. Isso nos tornaria infelizes e nos levaria à loucura.
Por isso se agarre na verdade, pois ela poupa espera e faz todo o restante parecer mentira.
Por isso viva. Porque tem espaço. Porque cabe. Viva porque vale, não a pena, não tem pena. Vale porque você pode sim encontrar um grande amor. Reconheça suas conquistas!
Viva, se entregue e se acomode. Não saia nunca mais. Assuma a verdade de que quando chove você sente medo.
Escute a verdade que vem de dentro e vá tomar ar lá no Barigui. Aceite os pesadelos velhos e os novos. Ande de mãos dadas com seus fantasmas.
Felicidade não tem medida. Felicidade de verdade é madrugada, silenciosa e cheia de sonhos.
Viva o abraço, o momento de ficar e deixa ficar só.
A verdade fica perto. Não avisa. Não espera. Não hesita. Só fica. E vai ficando como quem se encontra e gosta de estar. Fica pra vida ou só até amanhã, fica por inteiro ou aos pedaços. Você decide!
Viva e adormeça. Viva e sinta. Viva e beije, porque dos beijos não esquecemos mais.
Não esqueça que a realidade é tudo aquilo que causa dor; o resto é provavelmente ilusão. O gosto amargo de acordar do sono.
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