17.9.11

O Fim só Existe para quem não Percebe o Recomeço.

Estou vendo. A sua doença tem um nome. É um esgotamento nervoso. Obesidade escrotal mórbida causada pela ingestão diária de sapos, decepções e ilusões. Não existem tratamentos muito eficazes. Não existem medicamentos específicos.
Sugestão? Sim, acredito que o ar fresco ia fazer-te bem.
- Năo quero caminhar. Quero a solidão. Mas não se preocupe comigo, vou aprender a lidar com isso. - Ainda não estou morta. Minha hora ainda não chegou.
Pois é, mesmo que ele ceda a este assédio longo e custoso, a relação futura estará envenenada. Pela simples razão de que ninguém é esnobado por muito tempo ou de forma muito ostensiva sem desenvolver algum tipo de ressentimento. E não se engane, ressentimentos não se dissipam. Eles ficam e um dia cobrarão um preço. Cedo ou tarde a conta chega, e aí não há plano de saúde que resolva. A doença piorará! Fará com você insista demais numa conquista que está movida por motivos errados. Seu interesse é pela pessoa ou pela dificuldade que se apresenta? É um caso de amor ou de amor próprio? Aproveite que você não tem cura e varie. Acorde para a vida que te resta. Vá e faça o que tem para fazer. Seu tempo é limitado, então não gaste vivendo a vida que outras pessoas achem ser a melhor para você. E muito menos brigando consigo mesma, sendo mimada, atrapalhando e decepcionando também outras pessoas. Não caia na armadilha do dogma que é viver com os resultados do pensamento alheio. Não deixe o ruído da opinião alheia sufocar sua voz interior. E mais importante, tenha coragem de seguir seu coração e sua intuição. Eles de alguma forma já sabem o que você realmente quer se tornar até finalmente deixar essa vida.
- Você tem razão, tudo o mais é secundário. Sairei dessa.
O fim só existe para quem não percebe o recomeço.

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