A gente busca respostas, dá as caras, segura os fatos, duvida, acredita, questiona, chora e quando você acha que encontra a resposta... ela escorrega, e se quebra, frágil.
Daí a gente fica só, outra vez. Sem fatos, com a missão de recomeçar do nada, correndo loucamente em busca de alguma coisa concreta, e cada pergunta que surge parece ser a última.
Cada fato que ressurge parace ser de barro, quebram-se antes que possamos reformular as perguntas.
E assim recomeçamos mais uma vez, dia após dia, ano após ano. E a verdadeira razão da sua vida acaba passando...
Até que um dia a gente chega à frente do espelho e descobre que envelheceu. E então a busca termina...
As perguntas calam no fundo da garganta, e vem a morte.
Que talvez seja a grande resposta. A única.
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