Diga não ao teatro, bastam as máscaras que usamos todos os dias.
E olha que todos possuímos uma grande caixa delas. Existem aquelas que usamos apenas em ocasiões especiais, como encontros, entrevistas, festas, jantares, etc, aquelas que procuramos usar quando mentimos, e existem ainda as famosas máscaras imaginárias, estas na realidade não existem, mas a imaginamos para representarmos um papel, geralmente usadas quando queremos algum benefício ou ter vantagens em troca (na empresa, na igreja, nos encontros amorosos e etc).
Porém existe a máscara principal, aquela que usamos no nosso dia-a-dia, é nela que ainda resiste traços e formas de quando éramos crianças, da formação da nossa personalidade, das influências culturais e da nossa real forma de parecer ao mundo.
Claro, alguma máscara sempre teremos de usar, pois ninguém pode hoje mostrar quem realmente é, ou fazer o que realmente deseja! O mundo seria um caos!
Algumas vezes podemos perder a máscara do dia-a-dia, ou esquecê-la no fundo da caixa, pois acabamos dando preferência a máscara do trabalho, ou a da igreja, ou a da galera, e então assumimos outros comportamentos que tentam ofuscar nossa real personalidade. Isso é o mais comum.....
Acabamos agindo conforme as pessoas esperam, caso contrário causará no mínimo espanto, ou repressão. O autopoliciamento é diário entre as pessoas, para que não se cometam erros, máscaras padronizadas....
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