Tempo é um vacilo entre a sua e a minha morte. É um abismo interminável cujo chão aparece de uma hora para outra sem a gente esperar.
Tempo é a arte de deixar rastros, a arte de inventar fantasmas de coisas e pessoas que ainda não morreram.
Tempo é a escravidão de sempre ir em frente, deixando coisas para trás, sem a gente nunca saber que coisas serão essas.
Tempo é um céu dentro do peito, que de nada se apropria.
Tempo é borda de piscina, definição, limitação. Decisão.
Tempo é busca de suas certezas enquanto você duvida das minhas. É ficar acertando ponteiros que sempre voltam ao mesmo ponto.
É a busca constante pelo melhor caminho, estando de olhos vendados. É buscar atalhos e sempre cair em um labirinto cercado de emoções e arrependimentos.
Tempo é pedir pra nunca mais tocar naquele assunto. É se afogar na areia movediça das lembranças.
Tempo é fazer tantas perguntas sem respostas...
É aquela carta especial que você troca pelo jornal de ontem.
Tempo é uma coleção de enganos e desenganos. É parar de beijar enquanto está gostando do beijo.
Tempo não são planos. São promessas. É seu futuro! É escrever na pedra, é a última chance, o último capítulo, uma bolha de sabão.
Tempo é vida que não nasceu para ser pleno como num conto de fadas… é louco, perdido e verdadeiro.
Tempo é vida que não nasceu para ser pleno como num conto de fadas… é louco, perdido e verdadeiro.
Mas tem tanta coisa bonita no tempo... Nada é mais lindo quando você dedica, doa, oferece e contribui com seu tempo à alguém.
Tempo é o que eu e você precisamos para encontrar um jeito de fazer tudo valer a pena.
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