16.4.13

Realidade São Loops de Caminhos Repetidos

Os dias não são difíceis, coincidências que se repetem é que são. Será o acaso, a providência, a culpa, a colheita? Não! É somente o fim de um plano... Afinal, realidade são loops de caminhos repetidos. 
Difícil não é ir para o outro lado, mas aguentar que tudo muda após a sua viagem. A repetição de fotos para estender a consciência, a repetição da alienação para não enfrentar verdadeiros problemas, a repetição da rotina como muleta para as desculpas, a repetição da semana estressante como pedágio para o fim de semana. E vidas são disperdiçadas... Todos mais velhos e mais iguais que ontem.
Difícil não é contar, mas ser entendido. Não é saber, mas fazer! A vida é uma sucessão de escolhas erradas feitas pelo tempo e corrigir não está à venda. 
A repetição dos sonhos com o baile nas nuvens aturando o descompasso das horas da nossa realidade. 
A existência é um sopro, que faz diferença, mas está longe de ser essencial. Afinal, tudo é maior. Pequenos mesmos são os nossos problemas. Pequenos mesmos são nossos mundos, criados, deformados, limitados, mal aproveitados, distorcidos, influenciados da nossa mente. A distorção do ser, da vida, do propósito. 
A herança das escolhas erradas e decisões fundamentadas sobre o nada. Viemos para ser colaboradores e não personagens principais do veículo chamado esperança. Principal é o todo, o coletivo. 
Corações cinzas, frios, e mentes feito um breu. A espera de mudanças, a espera do melhor, do melhor amor, da melhor vida, do suficiente. Mas verdades arraigadas em mentiras não ajudam. 
E assim seguimos, passando pelo tempo, vivendo vidas de ciclos ilusórios, amando e desejando as coisas, girando o mundo pra que algum dia, em alguma estação que há de chegar, a felicidade esteja de braços abertos ao nos reencontrar nesse trem chamado vida. 
Mas ela não vem completa, se acidentou pelo caminho.

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