Entrevista com a Vampira

Garota Malvada, o que você tem a dizer?
Bem, eu sempre fui de namorar, casei com o único homem da minha vida que me deu atenção e não pretendo ter outro, nem se me separar, nem se ficar viúva, muito menos enquanto casada! Manter um relacionamento dá trabalho, é coisa séria, é maravilhoso, mas desgastante.
Não tive a sorte de ter uma pessoa realmente incrível, perfeita para mim, mas nunca fui de perder tempo, e convivo bem com algo superficial.

Sabe o que sempre quis em um homem? Que fosse divertido, inteligente, sincero, romântico, sensível, companheiro, forte, amigo, cavalheiro, cristão, honesto, super ético, racional e educado. Já conheci um, mas eu não estava sozinha, e depois de conhecê-lo, é covardia alguém querer se comparar a ele.

Era o homem perfeito para mim, ponto final. Mas as inscrições estavam encerradas desde 2004, para sempre, amém.

Fui malvada, feito uma velhinha daquelas bem antiquadas, mas hoje sou simpática com todo mundo, sorridente, educada, mas no meu tempo livre, continuo perversa.

Hilário alguém pensar que eu poderia ter algum interesse em outro homem só porque meu namoro não é mais recente, ou porque eu viajo e saio sem meu namorado, como se o compromisso dependesse de proximidade física. Minha relação é monótona, chata e agonizante, mas e daí? Sou malvada sabe? Então jogue o seu holofote sobre a infelicidade de outros.
Sou bem verdadeira mas suporto carregar um relacionamento agonizante, acomodado. Quem nunca fez isso?
Se fosse para optar entre a separação e a infelicidade, não teria dúvidas em escolher o segundo. Sou do mal!
Se estou com alguém é porque quero estar com esse alguém. Trabalhamos em conjunto para nos manter sempre assim, porque um relacionamento deixado à deriva afunda, nada cai do céu.